Forças dos EUA tomam centro de Najaf; mesquita cercada
Na grande maioria, os moradores da região central de Najaf abandonaram suas casas no início da semana, depois que o comando das forças dos EUA pediu que deixassem a área para evitar mais baixas entre os civis.
A aviação e os helicópteros bombardearam posições da milícia do cemitério ao lado da mesquita, provocando protestos irados em Basra e Bagdá, bem como ataques da milícia em várias localidades, incluindo a vizinha Kut. A casa de Al-Sadr, aparentemente abandonada, foi invadida pelas tropas americanas, que nada encontraram ali. Testemunhas locais disseram que Al-Sadr estaria na mesquita com centenas de seguidores.
Temendo as conseqüências desastrosas de uma invasão dos santuários xiitas, os comando militar americano deixou claro que a ofensiva contra a milícia exclui a mesquita, onde está o mausoléu do Imã Ali, genro e primo do profeta Maomé e tido pelos xiitas como seu legítimo sucessor. Um porta-voz do Ministério do Interior disse à rede de TV CNN que apenas as forças iraquianas iriam desarmar as milícias, agora isoladas nos locais sagrados.
Mas as brigadas não dão nenhuma indicação de que pretendem negociar a rendição. Pelo contrário, assessores de Al-Sadr disseram que ele está liderando a defesa da mesquita e do vasto cemitério - um dos maiores do mundo. "O moral dos combatentes é muito alto", disse Ahmed al-Shibani, um dos porta-vozes do clérigo em Najaf.
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