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Redução das lavouras em Mato Grosso diminui safra de arroz 2004/2005
A área plantada de arroz na próxima safra será menor que a anterior, devido à redução das lavouras em Mato Grosso. A informação é do presidente da Associação Brasileira da Cadeia Produtiva de Arroz (Abrarroz), Lauro Albuquerque, que coordendou reunião da entidade hoje, sobre as perspectivas de produção e área plantada para a safra 2004/2005.
O motivo para a redução de pouco mais de um terço do total plantado (de cerca de 500 mil hectares da última safra passará para 300 mil hectares) é o preço mínimo estabelecido pelo governo estadual para pagamento do Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a chamada pauta do arroz. Os produtores alegam que a pauta está muito elevada e os preços de mercado estão abaixo do que foi estipulado.
Além disso, os agricultores matogrossenses argumentam que não há linha de crédito específica para armazenagem. “Como a produção lá é de arroz de terras altas, sem irrigação, os produtores podem migrar tranqüilamente para outras culturas, até imediatamente antes de jogar as sementes no solo. Diferente dos produtores de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde o plantio, feito em terras irrigadas, é obrigatório”, explicou Albuquerque.
Segundo o presidente da Abrarroz, não haverá desabastecimento mesmo com a redução da área plantada. Isso porque os produtores trabalham com uma margem de segurança com os chamados estoques de passagem. A expectativa é de que a produção seja de 11,8 milhões de toneladas para a próxima safra, uma redução de 900 mil toneladas em relação à safra 2003/2004. “Somado aos estoques, esse número atende bem à demanda de consumo brasileiro”, disse Lauro dos Santos, vice-presidente da Abrarroz.
Para Albuquerque, o grande desafio do setor é a falta de organização logística para exportar. “Atualmente, só se produz para o mercado interno. Precisamos investir no mercado externo”, avaliou o presidente da Abrarroz. Segundo ele, há uma demanda reprimida no mercado mundial. “Os países produtores plantam menos do que o mundo consome. Temos que nos aproveitar da situação”, adicionou Albuquerque.
Uma das estratégias da Abrarroz para organizar o mercado exportador será pelo grupo econômico do Mercosul. “Argentina e Uruguai têm experiência em exportar, podemos nos unir”, sugeriu. O próprio Uruguai exportou recentemente 200 mil tonedas de arroz para o Irã, número que poderia ser bem superior se o país pudesse aceitar a moeda de troca oferecida pelo importador. O Irã queria pagar em gasolina, mas o Uruguai não tinha como absorver a quantidade equivalente ao pagamento. “O Brasil poderia receber o pagamento em gasolina porque pode absorver o produto e exportaria o arroz em bloco com o Uruguai”, explicou Albuquerque.
O motivo para a redução de pouco mais de um terço do total plantado (de cerca de 500 mil hectares da última safra passará para 300 mil hectares) é o preço mínimo estabelecido pelo governo estadual para pagamento do Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a chamada pauta do arroz. Os produtores alegam que a pauta está muito elevada e os preços de mercado estão abaixo do que foi estipulado.
Além disso, os agricultores matogrossenses argumentam que não há linha de crédito específica para armazenagem. “Como a produção lá é de arroz de terras altas, sem irrigação, os produtores podem migrar tranqüilamente para outras culturas, até imediatamente antes de jogar as sementes no solo. Diferente dos produtores de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde o plantio, feito em terras irrigadas, é obrigatório”, explicou Albuquerque.
Segundo o presidente da Abrarroz, não haverá desabastecimento mesmo com a redução da área plantada. Isso porque os produtores trabalham com uma margem de segurança com os chamados estoques de passagem. A expectativa é de que a produção seja de 11,8 milhões de toneladas para a próxima safra, uma redução de 900 mil toneladas em relação à safra 2003/2004. “Somado aos estoques, esse número atende bem à demanda de consumo brasileiro”, disse Lauro dos Santos, vice-presidente da Abrarroz.
Para Albuquerque, o grande desafio do setor é a falta de organização logística para exportar. “Atualmente, só se produz para o mercado interno. Precisamos investir no mercado externo”, avaliou o presidente da Abrarroz. Segundo ele, há uma demanda reprimida no mercado mundial. “Os países produtores plantam menos do que o mundo consome. Temos que nos aproveitar da situação”, adicionou Albuquerque.
Uma das estratégias da Abrarroz para organizar o mercado exportador será pelo grupo econômico do Mercosul. “Argentina e Uruguai têm experiência em exportar, podemos nos unir”, sugeriu. O próprio Uruguai exportou recentemente 200 mil tonedas de arroz para o Irã, número que poderia ser bem superior se o país pudesse aceitar a moeda de troca oferecida pelo importador. O Irã queria pagar em gasolina, mas o Uruguai não tinha como absorver a quantidade equivalente ao pagamento. “O Brasil poderia receber o pagamento em gasolina porque pode absorver o produto e exportaria o arroz em bloco com o Uruguai”, explicou Albuquerque.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376581/visualizar/
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