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Nuvem de gafanhotos ameaça até 1 milhão de fome, diz FAO
Agronomos advertiram que uma praga de gafanhotos que está se deslocando pela África Ocidental pode levar à fome até 1 milhão de pessoas.
O Fundo para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO, na sigla em inglês) disse que a praga pode ser maior do que a registrada em 1987, que causou um prejuízo de US$ 300 milhões (cerca de R$ 900 milhões) à produção de alimentos.
A Mauritânia afirma que um milhão de hectares de suas terras aráveis (o correspondente a 2,47 milhões de acres) foi afetado.
Os gafanhotos nesta semana envolveram a capital da Mauritânia, Nouakchott.
Mohamed Abdallahi Ould Babah, do Ministério da Agricultura do país, disse que a estimativa inicial na Mauritânia é de que 800 mil hectares (2 milhões de acres) possam precisar de maior tratamento com pesticidas dada a gravidade do ataque de gafanhotos.
"A invasão de gafanhotos pode ser catastrófica para o país, coincidindo com o começo da estação de plantio, a necessidade de alimentar nossos rebanhos e nossa absoluta falta de recursos", disse ele.
Um gafanhoto pode comer o equivalente a seu peso em alimentos - 2 gramas - em 24 horas, e uma tonelada dos insetos (uma parte pequena de uma nuvem comum de gafanhotos) pode comer, em um dia, o equivalente em alimentos ao que 2,5 mil pessoas comem.
Nuvens de gafanhotos transformam árvores verdes em esqueletos marrons em poucas horas e comeram até mesmo o gramado do campo do principal estádio de futebol da Mauritânia.
A FAO advertiu que como resultado de pesadas chuvas, os gafanhotos estão se reproduzindo em ritmo alarmante no sul da Mauritânia e no Senegal.
Mais ao sul, em Gâmbia, onde mais de 70% da população depende da agricultura para sobreviver, os efeitos da praga de gafanhotos levaram à declaração de estado de emergência nacional.
No Mali, a região de Gao, no norte do país, já foi devastada.
Há temores de que a praga pode se espalhar até a região de Darfur, no oeste do Sudão, já afetada por uma crise humana.
No oeste do Sudão ocorreu uma grande praga há 16 anos, que afetou um total de 28 países e chegou até a Índia.
O Fundo para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO, na sigla em inglês) disse que a praga pode ser maior do que a registrada em 1987, que causou um prejuízo de US$ 300 milhões (cerca de R$ 900 milhões) à produção de alimentos.
A Mauritânia afirma que um milhão de hectares de suas terras aráveis (o correspondente a 2,47 milhões de acres) foi afetado.
Os gafanhotos nesta semana envolveram a capital da Mauritânia, Nouakchott.
Mohamed Abdallahi Ould Babah, do Ministério da Agricultura do país, disse que a estimativa inicial na Mauritânia é de que 800 mil hectares (2 milhões de acres) possam precisar de maior tratamento com pesticidas dada a gravidade do ataque de gafanhotos.
"A invasão de gafanhotos pode ser catastrófica para o país, coincidindo com o começo da estação de plantio, a necessidade de alimentar nossos rebanhos e nossa absoluta falta de recursos", disse ele.
Um gafanhoto pode comer o equivalente a seu peso em alimentos - 2 gramas - em 24 horas, e uma tonelada dos insetos (uma parte pequena de uma nuvem comum de gafanhotos) pode comer, em um dia, o equivalente em alimentos ao que 2,5 mil pessoas comem.
Nuvens de gafanhotos transformam árvores verdes em esqueletos marrons em poucas horas e comeram até mesmo o gramado do campo do principal estádio de futebol da Mauritânia.
A FAO advertiu que como resultado de pesadas chuvas, os gafanhotos estão se reproduzindo em ritmo alarmante no sul da Mauritânia e no Senegal.
Mais ao sul, em Gâmbia, onde mais de 70% da população depende da agricultura para sobreviver, os efeitos da praga de gafanhotos levaram à declaração de estado de emergência nacional.
No Mali, a região de Gao, no norte do país, já foi devastada.
Há temores de que a praga pode se espalhar até a região de Darfur, no oeste do Sudão, já afetada por uma crise humana.
No oeste do Sudão ocorreu uma grande praga há 16 anos, que afetou um total de 28 países e chegou até a Índia.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376780/visualizar/
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