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Educação/Vestibular
Terça - 10 de Agosto de 2004 às 09:24
Por: Maria Helena Benedet Barbuio

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Até o dia 11 de outubro deste ano, as aulas na rede estadual de ensino estão garantidas. É que os professores deram um prazo até o dia primeiro de outubro para o governo estadual atender as reivindicações da categoria. Caso não sejam atendidas, nos dias 8,9 e 10 do mesmo mês acontece o Congresso Estadual do Sintep e no dia 11 a assembléia geral com professores de todo o estado. Será na assembléia que a categoria irá decidir entra ou não em greve.

Desde de março, quando os professores fizeram uma paralisação de 10 dias, a categoria voltou às salas de aula em “estado de greve”. No dia 31 de agosto os delegados se reuniram, em Cuiabá, e decidiram esperar até outubro, mês base da categoria, para tomar a decisão e dar uma “chance” ao governo. “Vamos respeitar a lei até o nosso mês base, caso o governo não atenda nossas reivindicações as chances de entrarmos em greve são grandes”, assegurou Cleufa Hubner, presidente do Sintep (Sindicato dos Profissionais da Educação Pública em Mato Grosso).

Entre as reivindicações estão: a recomposição salarial integral e generalizada à toda a categoria e não escalonada como está sendo feita pelo governo, conforme o sindicato (7,67% para que está fora da sala de aula, interinos e aposentados, 7,67% mais 12% para os professores em sala de aula e 5% para quem está na coordenação); a garantia da permanência dos direitos adquiridos na Lopeb (lei que regulamenta o ensino público em Mato Grosso) como jornada de 30 horas mais 10 de hora-atividade -o governo propõe 40 horas mais as horas atividades-; a garantia de lotação (aulas) na cidade onde já residem, entre outras reivindicações. “Querem aumentar nossa carga de trabalho sem aumentar nossos salários e nos mandar onde quiserem sem respeitar nossas famílias que já estão fixadas há anos nas cidades onde residem”, reclamou a sindicalista.

Cleufa Hubner disse que o projeto do governo já foi encaminhado à Assembléia Legislativa para ser votado mas acabou sendo retirado de pauta. “Conseguimos até agora retirar o projeto de pauta mas não sei até quando vamos garantir isso”, lamentou. “O que o governo está propondo é acabar com nossos direitos já conquistados, com muito esforço por sinal, e isso não vamos aceitar. Queremos garantir a permanência de nossos direitos”, declarou.

A presidente do órgão assegurou que se o governo não atender as reivindicações do setor uma greve na educação em Mato Grosso não está descartada.




Fonte: Só Notícias

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