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Senadores querem punir quem divulgou dados da CPI
Por sugestão do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), vice-líder do governo, parlamentares da base aliada do governo federal devem entregar hoje um requerimento à CPI do Banestado para investigar o vazamento das informações sobre integrantes do governo, em especial os presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles, e do Banco do Brasil, Cássio Casseb. Os senadores pretendem identificar e punir o responsável pela divulgação dos dados fiscais e bancários.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o requerimento deve ser assinado pela líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), com o apoio do líder do governo, senador Aloizio Mercadante (PT-SP). O pedido deve ser votado pela CPI. No documento, os senadores afirmam que o vazamento de informações é quebra de decoro parlamentar, tendo o responsável que ser levado ao Conselho de Ética do Senado.
"Vazamento de informação sigilosa é crime e deve ser punido. No caso do Meirelles essas informações nunca passaram pela CPI, porque ele não é foco de investigação. Esse governo deveria fazer o mesmo esforço para apurar o conteúdo das denúncias. Não dá para usar essa tática diversionista", acusou ontem o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), presidente da CPI. Ontem, ele acusou o governo de tentar desviar o foco das acusações.
"Não posso interferir no trabalho da comissão, mas na realidade acho que há um certo exagero em quebrar 1.400 sigilos bancários, até porque, materialmente, é impossível analisar todo esse material dentro do funcionamento do prazo da CPI", disse o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Hoje também a CPI deve analisar o requerimento de convocação de Casseb e do ex-diretor de política monetária do Banco Central, Luiz Augusto Candiota.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o requerimento deve ser assinado pela líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), com o apoio do líder do governo, senador Aloizio Mercadante (PT-SP). O pedido deve ser votado pela CPI. No documento, os senadores afirmam que o vazamento de informações é quebra de decoro parlamentar, tendo o responsável que ser levado ao Conselho de Ética do Senado.
"Vazamento de informação sigilosa é crime e deve ser punido. No caso do Meirelles essas informações nunca passaram pela CPI, porque ele não é foco de investigação. Esse governo deveria fazer o mesmo esforço para apurar o conteúdo das denúncias. Não dá para usar essa tática diversionista", acusou ontem o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), presidente da CPI. Ontem, ele acusou o governo de tentar desviar o foco das acusações.
"Não posso interferir no trabalho da comissão, mas na realidade acho que há um certo exagero em quebrar 1.400 sigilos bancários, até porque, materialmente, é impossível analisar todo esse material dentro do funcionamento do prazo da CPI", disse o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Hoje também a CPI deve analisar o requerimento de convocação de Casseb e do ex-diretor de política monetária do Banco Central, Luiz Augusto Candiota.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376799/visualizar/
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