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Índios xavantes ameaçam entrar em terra no Mato Grosso na quarta-feira
Os índios xavantes ameaçam entrar, na próxima quarta-feira, em uma terra no Mato Grosso, homologada como terra indígena em 1998. Expulsos do local há quase 40 anos, os xavantes estão dispostos a retornar à região e enfrentar fazendeiros e posseiros, protegidos por liminares judiciais. A tribo está armada com flechas e bordunas.
Em entrevista à Agência Brasil, o irmão do cacique Damião, Jonas Marãiwatsede, disse que a tribo já não acredita em uma ação do governo federal ou da Justiça. “Não podemos esperar que eles (os fazendeiros) destruam o cerrado inteiro para depois entrar lá”, defende Jonas, 47 anos. “Todo mundo já sabe que aquela terra é dos xavantes. Eu nasci lá, eu sou proprietário. Os lutadores podem morrer. Mas os netos e filhos vão viver lá.”
Acampados há 11 meses na rodovia BR-158, os Marãiwatsede enfrentam condições precárias de sobrevivência. No próximo dia 17, uma comitiva da ONU visita o local onde, nas últimas duas semanas, três crianças morreram e outras 14 foram internadas com desnutrição e pneumonia. No grupo de quase 500 pessoas, estão cerca de 120 crianças. De acordo com o administrado da Fundação Nacional do Índio (Funai), Edson Beiriz, os xavantes estão vivendo em condições precárias, alimentando-se com cestas básicas doadas pela instituição e utilizando água sem tratamento de um córrego. “A possibilidade de conflito é iminente”, alerta.
Jonas Marãiwatsede lembra que após a expulsão na década de 60 os Marãiwatsede tentaram viver e se adaptar em outras tribos xavantes. “Mas tinha muita briga. Eles (os outros xavantes) sempre dizem que a gente não tem terra. Somos como estrangeiros”, conta Jonas.
Segundo ele, a tribo sonha e tem planos para a terra de 165 mil hectares, situada na região do município Alto Boa Vista (MT). “A terra vai ser dividida em seis aldeias. A roça será de toco (sem utilização de máquinas). Vamos plantar feijão, mandioca e amendoim”, diz.
Em entrevista à Agência Brasil, o irmão do cacique Damião, Jonas Marãiwatsede, disse que a tribo já não acredita em uma ação do governo federal ou da Justiça. “Não podemos esperar que eles (os fazendeiros) destruam o cerrado inteiro para depois entrar lá”, defende Jonas, 47 anos. “Todo mundo já sabe que aquela terra é dos xavantes. Eu nasci lá, eu sou proprietário. Os lutadores podem morrer. Mas os netos e filhos vão viver lá.”
Acampados há 11 meses na rodovia BR-158, os Marãiwatsede enfrentam condições precárias de sobrevivência. No próximo dia 17, uma comitiva da ONU visita o local onde, nas últimas duas semanas, três crianças morreram e outras 14 foram internadas com desnutrição e pneumonia. No grupo de quase 500 pessoas, estão cerca de 120 crianças. De acordo com o administrado da Fundação Nacional do Índio (Funai), Edson Beiriz, os xavantes estão vivendo em condições precárias, alimentando-se com cestas básicas doadas pela instituição e utilizando água sem tratamento de um córrego. “A possibilidade de conflito é iminente”, alerta.
Jonas Marãiwatsede lembra que após a expulsão na década de 60 os Marãiwatsede tentaram viver e se adaptar em outras tribos xavantes. “Mas tinha muita briga. Eles (os outros xavantes) sempre dizem que a gente não tem terra. Somos como estrangeiros”, conta Jonas.
Segundo ele, a tribo sonha e tem planos para a terra de 165 mil hectares, situada na região do município Alto Boa Vista (MT). “A terra vai ser dividida em seis aldeias. A roça será de toco (sem utilização de máquinas). Vamos plantar feijão, mandioca e amendoim”, diz.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376959/visualizar/
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