Vaca louca pode infectar mais gente, diz pesquisa
A pesquisa, publicada na revista científica "The Lancet", descarta a teoria aceita até então que diz que apenas pessoas com determinadas características genéticas seriam suscetíveis à doença.
Os estudiosos agora acreditam que outros grupos genéticos possam ser infectados pela síndrome, mas não desenvolver os sintomas até muito tempo mais tarde.
O paciente estudado na última pesquisa sobre o assunto morreu de uma doença que até então não era relacionada ao mal da vaca louca.
Outra diferença apontada pelos especialistas nesse caso foi a forma de contaminação: a vítima teria contraído a doença em uma transfusão de sangue.
Carne
Tradicionalmente acreditava-se que o mal da vaca louca fosse contraído pela ingestão de carne contaminada.
As características genéticas da vítima também eram totalmente diferentes dos casos estudos até hoje.
As autoridades sanitárias britânicas contabilizam 150 casos da Síndrome de Creutzfeld-Jakobs, a variante humana da vaca louca.
Todas as vítimas tinham características genéticas comuns.
Apesar das novas descobertas, os especialistas descartam a possibilidade de uma epidemia da doença.
Para eles, o número de mortes em decorrência da síndrome deve permanecer estacionado na casa das centenas.
No entanto, ainda não se sabe que conseqüências essas novas descobertas podem provocar no Reino Unido.
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