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Preços do petróleo caem após anúncio da Opep de aumentar produção
O preço do petróleo sofria um leve retrocesso no mercado de Nova York na média sessão depois do anúncio da Opep de aumentar sua produção e pela realização de lucros depois de uma semana difícil.
Às 13.15 horas de Brasília, o preço do contrato de futuros do petróleo tipo Texas (leve), o de referência nos EUA, era de 44,10 dólares, 31 centavos menos que na sessão da quinta-feira, na qual foi registrado um máximo histórico de 44,41 dólares.
No entanto, na negociação prévia à abertura de hoje, o petróleo chegou a bater os 44,77 dólares, o nível mais alto nos 21 anos que este contrato é negociado no New York Mercantile Exchange (NYMEX).
Além disso, o contrato de petróleo para calefação caiu dois centavos, para 1,17 dólar por galão (3,78 litros), enquanto que a gasolina caiu um centavo, para 1,234 dólar.
Na Europa, o petróleo tipo Brent também se viu arrastado em baixa e era cotado no final abaixo dos 41 dólares, embora durante a sessão chegou a marcar 41,35 dólares, o nível mais alto já conhecido.
Os analistas atribuem esta queda à lógica realização de lucros pela importante valorização que experimentou o petróleo nos últimos dias, já que agora se encontra 35 por cento acima do início do ano.
Também influiu o anúncio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de incrementar sua produção a partir de setembro entre 1 e 1,5 milhão de barris diários, anunciou hoje o presidente do cartel, o indonésio Purnomo Yusgiantoro.
No entanto, os mercados se mantêm céticos sobre as possibilidades da Opep de incrementar sua produção, que se encontra quase a 100 por cento de sua capacidade. O próprio Yusgiantoro reconheceu que os 30 milhões de barris diários que a organização produz atualmente é uma cifra recorde, e explicou que 26 milhões procedem de sua própria cota, mais dois milhões do Iraque e o resto corresponde a "superprodução".
Esta questão é de extrema preocupação para os operadores do mercado, pois acontece em um momento em que a economia mundial está crescendo a taxas elevadas e não pode sofrer um estrangulamento na provisão de energia.
Especialmente relevantes são os casos de Índia e China, onde espera-se que no próximo ano o consumo de petróleo aumente cerca de 15 por cento.
Apesar de os esforços da Opep de convencer o mercado que dispõe de uma capacidade de produção de petróleo adicional para frear os preços, hoje teve que reconhecer que o preço médio do petróleo que vende alcançou um novo recorde histórico em 39,55 dólares por barril.
As altas dos últimos dias respondem à preocupação pela situação que atravessa a companhia petrolífera russa Yukos, responsável de 2 por cento da provisão mundial e que tem suas contas embargadas por suposta evasão fiscal.
Ante esta situação, a Justiça ameaçou vender sua filial extratora, Yuganskneftegaz, para cobrar-lhe 3,4 bilhões de dólares supostamente não pagos em 2000.
No entanto, o Tribunal de Arbitragem de Moscou declarou ilegal a decisão dos juizes de embargar as ações de Yuganskneftegaz, o que supõe um alívio para a companhia petrolífera.
Yukos enfrenta agora a necessidade de obter os fundos para saldar sua dívida fiscal e continuar com sua atividade, o que implica pelo menos o desbloqueio de suas contas e a liberalização de uns 400 milhões de dólares embargados.
A crise financeira da Yukos não é a única questão que atemoriza os analistas, já que também vêem com preocupação os ataques a instalações petrolíferas da Arábia Saudita e Iraque, e a crise política de países produtores como Venezuela e Nigéria.
Às 13.15 horas de Brasília, o preço do contrato de futuros do petróleo tipo Texas (leve), o de referência nos EUA, era de 44,10 dólares, 31 centavos menos que na sessão da quinta-feira, na qual foi registrado um máximo histórico de 44,41 dólares.
No entanto, na negociação prévia à abertura de hoje, o petróleo chegou a bater os 44,77 dólares, o nível mais alto nos 21 anos que este contrato é negociado no New York Mercantile Exchange (NYMEX).
Além disso, o contrato de petróleo para calefação caiu dois centavos, para 1,17 dólar por galão (3,78 litros), enquanto que a gasolina caiu um centavo, para 1,234 dólar.
Na Europa, o petróleo tipo Brent também se viu arrastado em baixa e era cotado no final abaixo dos 41 dólares, embora durante a sessão chegou a marcar 41,35 dólares, o nível mais alto já conhecido.
Os analistas atribuem esta queda à lógica realização de lucros pela importante valorização que experimentou o petróleo nos últimos dias, já que agora se encontra 35 por cento acima do início do ano.
Também influiu o anúncio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de incrementar sua produção a partir de setembro entre 1 e 1,5 milhão de barris diários, anunciou hoje o presidente do cartel, o indonésio Purnomo Yusgiantoro.
No entanto, os mercados se mantêm céticos sobre as possibilidades da Opep de incrementar sua produção, que se encontra quase a 100 por cento de sua capacidade. O próprio Yusgiantoro reconheceu que os 30 milhões de barris diários que a organização produz atualmente é uma cifra recorde, e explicou que 26 milhões procedem de sua própria cota, mais dois milhões do Iraque e o resto corresponde a "superprodução".
Esta questão é de extrema preocupação para os operadores do mercado, pois acontece em um momento em que a economia mundial está crescendo a taxas elevadas e não pode sofrer um estrangulamento na provisão de energia.
Especialmente relevantes são os casos de Índia e China, onde espera-se que no próximo ano o consumo de petróleo aumente cerca de 15 por cento.
Apesar de os esforços da Opep de convencer o mercado que dispõe de uma capacidade de produção de petróleo adicional para frear os preços, hoje teve que reconhecer que o preço médio do petróleo que vende alcançou um novo recorde histórico em 39,55 dólares por barril.
As altas dos últimos dias respondem à preocupação pela situação que atravessa a companhia petrolífera russa Yukos, responsável de 2 por cento da provisão mundial e que tem suas contas embargadas por suposta evasão fiscal.
Ante esta situação, a Justiça ameaçou vender sua filial extratora, Yuganskneftegaz, para cobrar-lhe 3,4 bilhões de dólares supostamente não pagos em 2000.
No entanto, o Tribunal de Arbitragem de Moscou declarou ilegal a decisão dos juizes de embargar as ações de Yuganskneftegaz, o que supõe um alívio para a companhia petrolífera.
Yukos enfrenta agora a necessidade de obter os fundos para saldar sua dívida fiscal e continuar com sua atividade, o que implica pelo menos o desbloqueio de suas contas e a liberalização de uns 400 milhões de dólares embargados.
A crise financeira da Yukos não é a única questão que atemoriza os analistas, já que também vêem com preocupação os ataques a instalações petrolíferas da Arábia Saudita e Iraque, e a crise política de países produtores como Venezuela e Nigéria.
Fonte:
Uol
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376987/visualizar/
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