Serviço Geológico do Brasil inicia trabalhos em Mato Grosso

Nesta quinta-feira (05-08), a equipe multidisciplinar do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) esteve na Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), apresentando a metodologia de trabalho do projeto Sistema de Informação Geoambiental de Cuiabá, Várzea Grande e Entorno.

Para a execução do Projeto, que terá a duração de 18 meses, durante os quais será investido R$ 1,19 milhão, foi assinado o convênio entre Serviço Geológico do Brasil e o Governo do Estado, através da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia, que prevê o estudo do meio físico visando o planejamento para a gestão territorial dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Entorno.

"Estamos em Mato Grosso desde o início da semana fazendo o reconhecimento da área a ser estudada. Em setembro voltaremos ao Estado para dar início às atividades da pesquisa", afirma o supervisor do Serviço Geológico do Brasil, Jamilo J. Thomé Filho.

Segundo a gestora governamental do projeto Aglomerado Urbano, Rita Chiletto, o Projeto Sistema de Informação Geoambiental de Cuiabá, Várzea Grande e Entorno é um diagnóstico indispensável para o planejamento urbano.

A gestão territorial dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Entorno permitirá a racionalização da utilização dos recursos naturais existentes na região, necessários para o fornecimento de materiais para construção civil, incremento da produção agrícola, abastecimento de água para a população e de insumos básicos para a atividade industrial. "Dessa forma poderemos compatibilizar a aptidão do meio físico, à preservação ambiental, ao desenvolvimento econômico, visando a melhoria da qualidade de vida da população", ressalta o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan.

Segundo o secretário, o acelerado crescimento populacional das regiões urbanas tem ocasionado a expansão urbana em áreas muitas vezes inadequadas. "Com falta de planejamento é comum encontrar áreas adequadas à agricultura e para localização de pedreiras para material de construção civil, ocupadas por vilas populares, obrigando os agricultores e mineradores a buscarem áreas cada vez mais distantes dos centros consumidores".