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O Brasil quer estreitar o relacionamento com a China para evitar problemas futuros no comércio agrícola, como os que motivaram o embargo chinês à soja brasileira em maio passado. Por isso, o Ministério da Agricultura recebeu hoje missão chinesa da área de desenvolvimento e pesquisa, do Conselho de Estado, na qual mostrou dados relativos ao agronegócio brasileiro e à política de defesa sanitária agrícola.
Os chineses mostraram grande interesse em conhecer a produção brasileira de soja, de acordo com o coordenador da reunião e chefe da Divisão de Cooperação Técnica e Acordos Sanitários Internacionais, Odilson Ribeiro. A China é o maior importador individual da soja brasileira. Suas compras representam 30% das exportações do complexo soja, que inclui grãos, óleo e farelo.
"O comércio brasileiro de soja é muito grande, envolve grandes volumes. E, num mercado como o agrícola, há sempre o risco de ocorrerem problemas. Uma de nossas ações para evitar futuros problemas, ou pelo menos minimizá-los, é conhecer o nosso cliente. Por isso, estamos recebendo regularmente missões chinesas como esta, para implementar essa comunicação permanente", explicou Ribeiro.
Composta por 15 integrantes, a missão chinesa pertence ao órgão que subsidia o Conselho de Estado com informações relativas à agricultura e a outras áreas produtivas. "Eles não são de uma instância que toma as decisões, são de um órgão que estuda e pesquisa para ajudar o órgão decisório", informou o técnico. Para Ribeiro, encontros como este podem ajudar a estreitar relações Brasil/China, ainda que indiretamente.
Segundo Odilson Ribeiro, a missão quis saber como o Brasil chegou ao aumento de produtividade agrícola de 72% dos últimos 10 anos, sem aumento de área cultivada na mesma proporção, e ainda como o país lida com a questão do pequeno produtor. Na safra 1995/1996, o Brasil produzia 1,5 toneladas por hectare e na última safra - 2003/2004 - o volume produzido foi de 2,58 ton/ha.
"A China tem 900 milhões de pequenos agricultores. Então, eles querem conhecer a realidade brasileira para comparar com a realidade deles e aprender com a gente. Nós também temos muito a aprender com eles, porque temos pontos comuns. Somos um país tão continental quanto a China. Além disso, a China é o maior país em vias de desenvolvimento da Ásia, enquanto o Brasil cumpre o mesmo papel na América", observou Ribeiro.
A missão chinesa visitará a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), amanhã, e segue no sábado para o Rio Grande do Sul. A convite do governo estadual, os chimeses vão conhecer como é o plantio de soja com produtores locais e como funciona a logística de transporte do grão, no porto de Rio Grande.
Os chineses mostraram grande interesse em conhecer a produção brasileira de soja, de acordo com o coordenador da reunião e chefe da Divisão de Cooperação Técnica e Acordos Sanitários Internacionais, Odilson Ribeiro. A China é o maior importador individual da soja brasileira. Suas compras representam 30% das exportações do complexo soja, que inclui grãos, óleo e farelo.
"O comércio brasileiro de soja é muito grande, envolve grandes volumes. E, num mercado como o agrícola, há sempre o risco de ocorrerem problemas. Uma de nossas ações para evitar futuros problemas, ou pelo menos minimizá-los, é conhecer o nosso cliente. Por isso, estamos recebendo regularmente missões chinesas como esta, para implementar essa comunicação permanente", explicou Ribeiro.
Composta por 15 integrantes, a missão chinesa pertence ao órgão que subsidia o Conselho de Estado com informações relativas à agricultura e a outras áreas produtivas. "Eles não são de uma instância que toma as decisões, são de um órgão que estuda e pesquisa para ajudar o órgão decisório", informou o técnico. Para Ribeiro, encontros como este podem ajudar a estreitar relações Brasil/China, ainda que indiretamente.
Segundo Odilson Ribeiro, a missão quis saber como o Brasil chegou ao aumento de produtividade agrícola de 72% dos últimos 10 anos, sem aumento de área cultivada na mesma proporção, e ainda como o país lida com a questão do pequeno produtor. Na safra 1995/1996, o Brasil produzia 1,5 toneladas por hectare e na última safra - 2003/2004 - o volume produzido foi de 2,58 ton/ha.
"A China tem 900 milhões de pequenos agricultores. Então, eles querem conhecer a realidade brasileira para comparar com a realidade deles e aprender com a gente. Nós também temos muito a aprender com eles, porque temos pontos comuns. Somos um país tão continental quanto a China. Além disso, a China é o maior país em vias de desenvolvimento da Ásia, enquanto o Brasil cumpre o mesmo papel na América", observou Ribeiro.
A missão chinesa visitará a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), amanhã, e segue no sábado para o Rio Grande do Sul. A convite do governo estadual, os chimeses vão conhecer como é o plantio de soja com produtores locais e como funciona a logística de transporte do grão, no porto de Rio Grande.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377062/visualizar/
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