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Nacional
Quinta - 05 de Agosto de 2004 às 00:37

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O governador de Roraima, Flamarion Portela (licenciado do PT), disse ontem que recorrerá da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que anteontem à noite cassou seu mandato por crimes eleitorais -abuso de poder político e econômico- na campanha de 2002. Ele teria utilizado de programas sociais do Estado para se promover.

Segundo o governador, a decisão do TSE não coloca um fim à disputa pelo governo de Roraima. ´Ainda cabe recurso. Se preciso for, iremos até o STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão do TSE´´, disse Portela. “O terceiro turno das eleições estaduais de Roraima ainda não acabou. O candidato derrotado nas urnas ainda tenta me tirar do governo. Mas eu também não vou desistir”.

Na Justiça Eleitoral, o governador é acusado de utilizar programas sociais para promoção eleitoral. Teria, por exemplo, usado o lema pessoal “agora nós vamos cuidar de você” no programa Pró-Custeio, de auxílio financeiro a agricultores.

O governador nega a acusação. “Esse é um programa de governo e não um programa feito para eleger. Tanto é um programa de governo, que existe até hoje´´, afirmou.

Caberá ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Roraima decidir sobre a posse no cargo do ex-governador do Estado, Ottomar de Sousa Pinto (PTB), segundo colocado nas eleições de 2002, que moveu o processo. No entanto, Portela disse que não se afastará do governo do Estado. ”Roraima não ficará sem governador“.

Gafanhoto

Portela também é acusado de envolvimento no ”escândalo dos gafanhotos“, que contratava servidores públicos ilegalmente. Os funcionários fantasmas são chamados de ”gafanhotos“ porque ”comiam“ a folha de pagamento.




Fonte: Agência Folha

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