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Vôlei Feminino é campeão do Grand Prix
Reggio Calabria - "Foi uma vitória da superação." Foi assim que a ponta Virna, da seleção brasileira de vôlei, definiu a conquista do tetracampeonato do Grand Prix, última competição antes dos Jogos Olímpicos de Atenas. Neste domingo, o time comandado por José Roberto Guimarães bateu a Itália por 3 sets a 1 (25/19, 25/19, 24/26 e 25/19), em Reggio Calabria, em 1h34 minutos, para se tornar a equipe que mais conquistou títulos na competição.
Há seis anos a Seleção Brasileira não conquistava o título do Grand Prix. A campanha das moças assemelha-se muito ao time masculino de Bernardinho, que há duas semanas conquistou o tetra da Liga Mundial, também na Itália, por 3 a 1, e sobre os donos da casa.
As brasileiras também venceram o Grand Prix em 1994, 1996 e 1998. Em seguida, aparecem as russas com três conquistas. Cuba e Estados Unidos venceram duas, e a China tem um.
Mesmo que Zé Roberto negue, a Seleção Brasileira deve chegar a Atenas como favorita ao ouro. "Eu gostaria que esse título fosse em Atenas, mas foi em Reggio Calabria. O que vimos aqui que veremos na Olimpíada é um grande equilíbrio de forças na competição feminina. Qualquer time pode ganhar", analisa o técnico. "Se uma jogadora não estiver jogando com 100% da capacidade, nós podemos perder."
As jogadoras brasileiras aproveitaram o pouco tempo para comemorar e homenagear a meio-de-rede Carol e a oposto Leila, as últimas cortadas do grupo que vai disputar os Jogos de Atenas. "Todas queremos mandar um beijo para a Leila e a Carol, que não estão aqui, mas estão com a gente. Elas fizeram parte desse grupo e sabem disso", disse Virna.
Essencial na campanha brasileira, a veterana ressaltou: "Ganhamos esse título na superação. São 30 dias longe de casa, a saudade aperta, mas a gente merecia muito ganhar esse título." Após a conquista de seu primeiro título com a seleção, a oposto Mari continuava séria, alheia à empolgação das companheiras. "Me sinto abençoada por estar aqui na seleção, mas a gente merecia ganhar. Ganhamos todas as outras etapas, era justo que também ganhássemos essa", disse. Quando questionada sobre ter substituído Leila, a novata teve apenas elogios à musa. "É uma grande honra estar aqui no lugar dela. Todo mundo sabe o que essa mulher fez pelo vôlei brasileiro. Além disso, é uma grande responsabilidade."
Mala pronta - A equipe volta para o Brasil, onde fará cinco dias de treinamento, para então embarcar para Atenas. "Nesses cinco dias teremos de corrigir várias coisas, principalmente nas jogadas de fundo. Acho que jogamos muito bem. Nesses últimos dias fizemos três finais consecutivas - contra Alemanha, Estados Unidos e Itália. Tropeçamos em Cuba, mas foi bom para analisarmos a equipe", disse Zé Roberto.
Assim como o treinador, a meio-de-rede Valeskinha, que se destacou no bloqueio, preferiu manter os pés no chão: "A equipe está muito bem, sabemos disso. Mas sabemos também que vamos encontrar adversidades na Olimpíada. E é por isso que vamos trabalhar: para chegar a mais um feito em Atenas."
O técnico sabe da responsabilidade que a equipe carregará em Atenas. "Essa vitória no Grand Prix foi muito importante, temos responsabilidade para com o vôlei, clube e para com as pessoas que trabalham com o vôlei. Todo mundo tem de saber que em qualquer circunstância nos vamos tentar vencer", conclui. Antes, na decisão da medalha de bronze, os Estados Unidos bateram Cuba por 3 a 0 (25/20, 25/22 e 25/16). A maior pontuadora do jogo foi a norte-americana Logan Tom, com 14 pontos.
Há seis anos a Seleção Brasileira não conquistava o título do Grand Prix. A campanha das moças assemelha-se muito ao time masculino de Bernardinho, que há duas semanas conquistou o tetra da Liga Mundial, também na Itália, por 3 a 1, e sobre os donos da casa.
As brasileiras também venceram o Grand Prix em 1994, 1996 e 1998. Em seguida, aparecem as russas com três conquistas. Cuba e Estados Unidos venceram duas, e a China tem um.
Mesmo que Zé Roberto negue, a Seleção Brasileira deve chegar a Atenas como favorita ao ouro. "Eu gostaria que esse título fosse em Atenas, mas foi em Reggio Calabria. O que vimos aqui que veremos na Olimpíada é um grande equilíbrio de forças na competição feminina. Qualquer time pode ganhar", analisa o técnico. "Se uma jogadora não estiver jogando com 100% da capacidade, nós podemos perder."
As jogadoras brasileiras aproveitaram o pouco tempo para comemorar e homenagear a meio-de-rede Carol e a oposto Leila, as últimas cortadas do grupo que vai disputar os Jogos de Atenas. "Todas queremos mandar um beijo para a Leila e a Carol, que não estão aqui, mas estão com a gente. Elas fizeram parte desse grupo e sabem disso", disse Virna.
Essencial na campanha brasileira, a veterana ressaltou: "Ganhamos esse título na superação. São 30 dias longe de casa, a saudade aperta, mas a gente merecia muito ganhar esse título." Após a conquista de seu primeiro título com a seleção, a oposto Mari continuava séria, alheia à empolgação das companheiras. "Me sinto abençoada por estar aqui na seleção, mas a gente merecia ganhar. Ganhamos todas as outras etapas, era justo que também ganhássemos essa", disse. Quando questionada sobre ter substituído Leila, a novata teve apenas elogios à musa. "É uma grande honra estar aqui no lugar dela. Todo mundo sabe o que essa mulher fez pelo vôlei brasileiro. Além disso, é uma grande responsabilidade."
Mala pronta - A equipe volta para o Brasil, onde fará cinco dias de treinamento, para então embarcar para Atenas. "Nesses cinco dias teremos de corrigir várias coisas, principalmente nas jogadas de fundo. Acho que jogamos muito bem. Nesses últimos dias fizemos três finais consecutivas - contra Alemanha, Estados Unidos e Itália. Tropeçamos em Cuba, mas foi bom para analisarmos a equipe", disse Zé Roberto.
Assim como o treinador, a meio-de-rede Valeskinha, que se destacou no bloqueio, preferiu manter os pés no chão: "A equipe está muito bem, sabemos disso. Mas sabemos também que vamos encontrar adversidades na Olimpíada. E é por isso que vamos trabalhar: para chegar a mais um feito em Atenas."
O técnico sabe da responsabilidade que a equipe carregará em Atenas. "Essa vitória no Grand Prix foi muito importante, temos responsabilidade para com o vôlei, clube e para com as pessoas que trabalham com o vôlei. Todo mundo tem de saber que em qualquer circunstância nos vamos tentar vencer", conclui. Antes, na decisão da medalha de bronze, os Estados Unidos bateram Cuba por 3 a 0 (25/20, 25/22 e 25/16). A maior pontuadora do jogo foi a norte-americana Logan Tom, com 14 pontos.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377316/visualizar/
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