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Deficientes amargam dificuldades em Cuiabá
Ao menos 30 leis municipais beneficiam deficientes físicos e portadores de necessidades especiais na capital. No entanto, para quem vive o drama de ser deficiente, na prática, pouco conhece ou realmente usufrui desses benefícios. O direito de ir e vir é uma das maiores barreiras enfrentadas por eles, devido à falta de estrutura para o livre acesso dos que dependem, não só do poder público, como também da boa vontade dos que dispõem a ajudar.
As barreiras arquitetônicas e a falta de elevadores no transporte coletivo, segundo Josineide Miranda de Freitas, presidente da Associação Mato-grossense de Deficientes (Amde), seriam os principais empecilhos aos portadores de deficiências, principalmente físicas, pois encontram sérias dificuldades de locomoção pela cidade. Muitos, de acordo com ela, não teriam tantas dificuldades, se ao menos as rampas de acesso fossem feitas de forma adequada para os que usam muletas ou cadeiras de rodas.
Nos últimos anos, muitas rampas foram construídas em Cuiabá, no entanto, Josineide acrescenta que "boa parte delas" foi feita de forma irregular e também em locais inadequados, o que para ela, não resolveu a situação. "Muitas rampas estão fora de conformidade, algumas em locais tão inadequados que é o mesmo que não tivessem", frisou.
Disse que no caso dos deficientes visuais a situação é ainda mais complicada, pois com o intenso fluxo nas ruas correm muito mais riscos. Quando têm sorte, encontram alguém para ajudá-los, quando não, o maior perigo, segundo ela, são as bocas-de-lobo abertas em alguns pontos da cidade. "Na verdade, existem muitas leis que não cobramos porque desconhecemos. E mesmo as que todos conhecem não são postas em prática. Para o poder público não é vantagem divulgar", lamentou.
Josineide, que é professora nas redes estadual e municipal de ensino, disse que desde 1996 briga pela construção de rampas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mais especificamente, no bloco em que fez matemática e a que foi feita, segundo ela, também não é bem adequada para "cadeirantes" (termo usado para definir o deficiente que usa cadeira de rodas), por ser muito inclinada.
Indignada com a situação em que os deficientes são obrigados a viver, devido às circunstâncias impostas pela falta de condições do direito de ir e vir, Josineide frisa que, talvez, este seja o momento propício para que os futuros governantes tenham uma visão realmente futurista, onde possam "enxergar" as reais necessidades da população. "Os candidatos estão aí lançando campanhas. Enchem os postes de cartazes, alguns tão baixos, que se um deficiente visual ou mesmo alguém sem deficiência, passar, pode até se machucar. O sentido do deficiente visual é no chão, ele vai passando a vareta e se esbarra num cartaz desse, pode se ferir seriamente. Outro sério problema para eles, são as calçadas quebradas e cheia de elevações, além de serem extremamente estreitas".
As barreiras arquitetônicas e a falta de elevadores no transporte coletivo, segundo Josineide Miranda de Freitas, presidente da Associação Mato-grossense de Deficientes (Amde), seriam os principais empecilhos aos portadores de deficiências, principalmente físicas, pois encontram sérias dificuldades de locomoção pela cidade. Muitos, de acordo com ela, não teriam tantas dificuldades, se ao menos as rampas de acesso fossem feitas de forma adequada para os que usam muletas ou cadeiras de rodas.
Nos últimos anos, muitas rampas foram construídas em Cuiabá, no entanto, Josineide acrescenta que "boa parte delas" foi feita de forma irregular e também em locais inadequados, o que para ela, não resolveu a situação. "Muitas rampas estão fora de conformidade, algumas em locais tão inadequados que é o mesmo que não tivessem", frisou.
Disse que no caso dos deficientes visuais a situação é ainda mais complicada, pois com o intenso fluxo nas ruas correm muito mais riscos. Quando têm sorte, encontram alguém para ajudá-los, quando não, o maior perigo, segundo ela, são as bocas-de-lobo abertas em alguns pontos da cidade. "Na verdade, existem muitas leis que não cobramos porque desconhecemos. E mesmo as que todos conhecem não são postas em prática. Para o poder público não é vantagem divulgar", lamentou.
Josineide, que é professora nas redes estadual e municipal de ensino, disse que desde 1996 briga pela construção de rampas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mais especificamente, no bloco em que fez matemática e a que foi feita, segundo ela, também não é bem adequada para "cadeirantes" (termo usado para definir o deficiente que usa cadeira de rodas), por ser muito inclinada.
Indignada com a situação em que os deficientes são obrigados a viver, devido às circunstâncias impostas pela falta de condições do direito de ir e vir, Josineide frisa que, talvez, este seja o momento propício para que os futuros governantes tenham uma visão realmente futurista, onde possam "enxergar" as reais necessidades da população. "Os candidatos estão aí lançando campanhas. Enchem os postes de cartazes, alguns tão baixos, que se um deficiente visual ou mesmo alguém sem deficiência, passar, pode até se machucar. O sentido do deficiente visual é no chão, ele vai passando a vareta e se esbarra num cartaz desse, pode se ferir seriamente. Outro sério problema para eles, são as calçadas quebradas e cheia de elevações, além de serem extremamente estreitas".
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377325/visualizar/
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