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Economia
Sexta - 30 de Julho de 2004 às 13:28
Por: Stênio Ribeiro

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Brasília - O setor público não-financeiro registrou crescimento de R$ 7,915 bilhões, no mês de junho, o que eleva o superávit primário acumulado do semestre para R$ 46,183 bilhões, equivalentes a 5,76% do Produto Interno Bruto (PIB) - acima da meta de 4,25% (R$ 32,6 bilhões) acordada com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Os números constam do relatório fiscal de junho, divulgado há pouco pelo Banco Central. O documento mostra que todos os segmentos do setor público tiveram saldos positivos em junho: o Governo Central (inclui Banco Central e Instituto Nacional do Seguro Social) obteve R$ 5,354 bilhões, governos regionais R$ 1,681 bilhão e empresas estatais R$ 880 milhões. O Departamento Econômico do BC também contabilizou superávits em todos os níveis públicos no acumulado janeiro-junho. O Governo Central somou R$ 35,586 bilhões (4,44% do PIB), estados e municípios R$ 10,182 bilhões (1,27% do PIB) e empresas estatais com R$ 414 milhões (0,05% do PIB).

O superávit primário dos últimos doze meses soma R$ 72,3 bilhões (4,54% do PIB).

Segundo o relatório, as transferências de juros foram menores em junho, na comparação com maio. Os juros apropriados pelo critério de competência chegaram a R$ 9,9 bilhões, comparativamente aos R$ 10,7 bilhões de maio, em função da redução estimulada pelas operações de "swap" cambial.

No ano, a soma dos juros foi de R$ 61,8 bilhões (7,71% do PIB), registrando queda significativa em relação aos R$ 74,3 bilhões (10,27% do PIB) contabilizados em igual período de 2003.




Fonte: Agência Brasil

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