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Internacional
Sexta - 30 de Julho de 2004 às 11:45
Por: Reuters

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Muçulmanos ligados à Al-Qaeda fizeram hoje outra ameaça aos governos europeus que apóiam a política do presidente norte-americano George W. Bush. "Não vamos hesitar em derramar sangue por todas as partes da Europa, em Roma e em outros lugares, enquanto os países girarem na órbita do pináculo da desconfiança, a América", alertava o comunicado das Brigadas de Abu Hafs al-Masr. "Daqui, da Itália, da Inglaterra, da Bulgária e de todos os países europeus pedimos a todas as nossas unidades que se preparem para entrar na batalha", dizia a mensagem, colocada em um site da Internet e com data de 30 de julho. "Vocês não se sentirão seguros enquanto ficarem na sombra do desprezível Bush", acrescentava o comunicado. Bush enfrentará uma batalha eleitoral em novembro para manter o cargo de presidente dos Estados Unidos.

A mensagem fazia referência a uma trégua de três meses que o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, deu à Europa. A rede exigia que, durante o período de trégua, cuja duração foi até o dia 15 de julho, os países retirassem suas tropas do Afeganistão, do Iraque e de outros países muçulmanos, caso contrário sofreriam ataques como os ocorridos em Madri, em março.

A autenticidade da mensagem não pôde ser imediatamente verificada. Mas o grupo afirmava no documento que, nos últimos dois dias, outros comunicados foram falsamente atribuídos ao grupo de Abu Hafs al-Masri. Uma outra mensagem assinada pelo mesmo grupo e com conteúdo parecido foi publicada em sites islâmicos na quarta-feira, avisando que a Europa sofreria uma "guerra sangrenta" depois do fim da trégua de Bin Laden.

O grupo assumiu a responsabilidade por outros ataques na Turquia e no Iraque, mas autoridades norte-americanas disseram que pode não haver ligação entre estes atentados e a Al-Qaeda.




Fonte: Terra

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