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Terça - 27 de Julho de 2004 às 17:06
Por: Neusa Baptista

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Foi aberto nesta terça-feira (27.07) e segue até quinta-feira (29.07) o IX Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. O objetivo do encontro é discutir alternativas de trabalho tendo a madeira como principal material, oportunizando a troca de experiências e a difusão de conhecimentos entre engenheiros civis, pesquisadores, arquitetos, agrônomos e outros interessados nos estudos sobre o tema.

O evento contará com palestras técnicas nacionais e internacionais, com o represente do FPL (Forest Products Laboratory), dos EUA, Ronald Wolfe e do CSIRO (Common Wealth Scientific & Industrial Research Organization), da Austrália, Robert Leicester.

Além deles, também estão presentes no evento os professores da Universidade Politécnica de Lausane, na Suíça, Julius Nateterer e da Universiade de Nagoya, no Japão, Takashi Okuyama, além do professor da USP, Carlito Calil Jr.e o representante da KFLEKCTCS, Carlos Fleckt. De acordo com Carlito Jr. é importante atrair para o Estado indústrias que trabalahem com a madeira Associação, destacando que a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI) possui apenas quatro indústrias. Ele frisou também a importância da ação do Sindicato das Indústrias de Laminados e Compensados do Estado do Mato Grosso (Sindilam) na busca da qualificação e certificação da madeira mato-grossense.

O superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação, Adnauer Daltro, representa a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) no evento. Segundo ele, a importância da participação da secretaria está no seu papel de articuladora e, por meio da Fapemat, de fomentadora da pesquisa sobre madeira. “A realidade é que a madeira tem saído do Estado sem nenhuma agregação de valor; nossa intenção, por isso, é desenvolver o setor de pesquisas”, disse Daltro.

Antônio Carlos Camacho, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), destacou o investimento de R$ 1 milhão feito pela instituição em pesquisas sobre madeira na construção dos laboratórios do Centro de Tecnologia da Madeira (CTM) e no Projeto Habitar que, em conjunto com o Centro Estadual de Educação Profissional (Cefet) pesquisa alternativas de moradia usando a madeira como material.

O Brasil exporta R$ 4,5 milhões de m³ de toras de madeira por ano. A necessidade de agregar valor e o cuidado com o ambiente estiveram na fala do secretário de Alexandre Furlan (Indústria, Comércio, Minas e Energia). Segundo ele, no encontro foi apresentada como ação do Governo do Estado na área o Promadeira, programa de incentivos fiscais para empresas que investem em reflorestamento. “É muito importante esse trinômio Governo, sociedade e universidade”, disse ele.





Fonte: Secom - MT

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