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Biodiesel já era usado na década de 1930
Na década de 30, uma fábrica de óleo de mamona do interior de São Paulo o usava como combustível, mesmo antes da criação do diesel. O carro (ou a Kombi, como era chamada) soltava muita fumaça, mas “andava direitinho”. Quem recorda é a professora Stela Auler Galvão, cujo avô, proprietário da fábrica, já desafiava o motor à gasolina ‘impondo-lhe’ o óleo de mamona.
O tempo passou. A tecnologia evoluiu e o combustível à base de óleos vegetais já não é fabricado apenas com o uso do óleo da mamona, mas com diversos outros tipos de plantas – amendoim, pequi, algodão, girassol, nabo forrajeiro, babaçu, buriti e até gordura animal – e utilizado há 20 anos na Europa, por exemplo, onde o consumidor é que escolhe quanto de biodiesel quer utilizar em seu veículo, podendo até mesmo utilizá-lo puro, se preferir.
No Brasil, experiências de plantio de plantas oleaginosas e testagem do biodiesel têm sido feitas em estados como São Paulo, Minas Gerais e Goiás, que já formaram a Rede Nacional de Biocombustíveis, integrada também por Mato Grosso. A inclusão social é o fator principal da preferência da produção de espécies regionais e parcerias com assentamentos e pequenos produtores.
Em Mato Grosso foram plantados no início do ano, em assentamentos do Movimento Sem Terra do município de Campo Verde, girassol, nabo forrajeiro e gergelim, dos quais serão feitos os primeiros testes, primeiro da viabilidade do plantio e depois da produção do óleo. O girassol e o nabo já foram colhidos.
“Estamos ganhando cada vez mais parceiros; ainda mais agora com essa sinalização do projeto de Lei do Governo Federal. Mato Grosso tem plenas capacidades de produzir o biodiesel e temos que mostrar isso para a população”, assegura Alexandre Golemo, Coordenador Geral de Convênios e Projetos da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemat), que é parceira no projeto.
Hoje, o Brasil importa seis bilhões de litros de diesel mineral, o que significa dizer US$ 1,5 bilhão. No Congresso Federal tramita um projeto de lei que ''dispõe sobre a obrigatoriedade da adição de dois a cinco por cento do biodiesel ao óleo diesel mineral, sobre o cultivo de oleaginosas a serem utilizadas na fabricação de biodiesel e sobre a sua produção e comercialização''.
O resultado das votações deve ser conhecido até novembro. Caso seja aprovado, o projeto irá atingir um mercado estimado em dois milhões de litros/ano de biodiesel e 2,5 milhões de hectares de área prevista para a plantação de oleaginosas.
De acordo com a estudante de Química e estagiária da empresa Ecológica Mato Grosso (Ecomat), Fabilene Ribeiro, a aprovação da adição de apenas 2% foi a 5% proposta porque o Brasil ainda não tem capacidade para produzir matéria-prima para um acréscimo maior: 20% do diesel consumido por aqui é importado, o que nos leva concluir que, se (e quando) o Brasil conseguir adicionar 20% de biodiesel ao diesel será independente quanto à importação. “Eu rezo para que isso aconteça e não está longe de acontecer porque com a popularização do biodiesel, cresceria também a procura e a oferta, o que faria com que o preço fosse baixando”, disse ela.
O tempo passou. A tecnologia evoluiu e o combustível à base de óleos vegetais já não é fabricado apenas com o uso do óleo da mamona, mas com diversos outros tipos de plantas – amendoim, pequi, algodão, girassol, nabo forrajeiro, babaçu, buriti e até gordura animal – e utilizado há 20 anos na Europa, por exemplo, onde o consumidor é que escolhe quanto de biodiesel quer utilizar em seu veículo, podendo até mesmo utilizá-lo puro, se preferir.
No Brasil, experiências de plantio de plantas oleaginosas e testagem do biodiesel têm sido feitas em estados como São Paulo, Minas Gerais e Goiás, que já formaram a Rede Nacional de Biocombustíveis, integrada também por Mato Grosso. A inclusão social é o fator principal da preferência da produção de espécies regionais e parcerias com assentamentos e pequenos produtores.
Em Mato Grosso foram plantados no início do ano, em assentamentos do Movimento Sem Terra do município de Campo Verde, girassol, nabo forrajeiro e gergelim, dos quais serão feitos os primeiros testes, primeiro da viabilidade do plantio e depois da produção do óleo. O girassol e o nabo já foram colhidos.
“Estamos ganhando cada vez mais parceiros; ainda mais agora com essa sinalização do projeto de Lei do Governo Federal. Mato Grosso tem plenas capacidades de produzir o biodiesel e temos que mostrar isso para a população”, assegura Alexandre Golemo, Coordenador Geral de Convênios e Projetos da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemat), que é parceira no projeto.
Hoje, o Brasil importa seis bilhões de litros de diesel mineral, o que significa dizer US$ 1,5 bilhão. No Congresso Federal tramita um projeto de lei que ''dispõe sobre a obrigatoriedade da adição de dois a cinco por cento do biodiesel ao óleo diesel mineral, sobre o cultivo de oleaginosas a serem utilizadas na fabricação de biodiesel e sobre a sua produção e comercialização''.
O resultado das votações deve ser conhecido até novembro. Caso seja aprovado, o projeto irá atingir um mercado estimado em dois milhões de litros/ano de biodiesel e 2,5 milhões de hectares de área prevista para a plantação de oleaginosas.
De acordo com a estudante de Química e estagiária da empresa Ecológica Mato Grosso (Ecomat), Fabilene Ribeiro, a aprovação da adição de apenas 2% foi a 5% proposta porque o Brasil ainda não tem capacidade para produzir matéria-prima para um acréscimo maior: 20% do diesel consumido por aqui é importado, o que nos leva concluir que, se (e quando) o Brasil conseguir adicionar 20% de biodiesel ao diesel será independente quanto à importação. “Eu rezo para que isso aconteça e não está longe de acontecer porque com a popularização do biodiesel, cresceria também a procura e a oferta, o que faria com que o preço fosse baixando”, disse ela.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377515/visualizar/
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