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Petrobras não sabe quantos corpos estão presos
A Petrobras informou que não há condições seguras para afirmar quantos corpos foram achados das pessoas desaparecidas no acidente de helicóptero ocorrido ontem na Bacia dos Campos, no Rio de Janeiro. Segundo nota oficial, divulgada na tarde de hoje, as condições adversas em que se encontra o helicóptero, dificultam a visibilidade.
Hoje cedo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), havia dito que mais quatro corpos haviam sido encontrados, mas a empresa afirma que o local onde caiu o helicóptero, a mais de 300 metros de profundidade, é muito escuro e não permite que o robô que vasculha os destroços informe com precisão o número.
As equipes responsáveis pelo trabalho de resgate estão iniciando o acesso ao interior do helicóptero. Prosseguem ainda as buscas com helicóptero e barcos de apoio da Petrobrás e da Marinha.
O diretor de Exploração e Produção, Guilherme Estrela, concedeu uma entrevista coletiva no centro de imprensa da Petrobras, em Macaé. A Petrobras pretende realizar dentro de 24 horas a retirada dos corpos de dentro do aparelho para, após, içar o helicóptero modelo Sikorsky do tipo S76A, S-76 da empresa BHS.
Anteriormente, a diretora do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), Ilma de Souza, que está na base da Petrobras em Macaé havia afirmado que os robôs encontraram quatro corpos. "O robô conseguiu abrir a porta do helicóptero até 90 graus, mas a imagem não está nítida. O quinto corpo pode estar embaixo dos outros corpos ou dos escombros", disse.
O aparelho foi localizado na noite de ontem no fundo do mar por um navio-robô sonda. Uma pessoa morreu no acidente e uma segue desaparecida. A profundidade no local é de cerca de 370m.
A aeronave transportava nove passageiros (incluindo, funcionários da Petrobras) e dois tripulantes para a plataforma P-31 da Petrobras, localizada a 133 quilômetros da costa. Seis pessoas chegaram a ser resgatadas, mas uma não resistiu e morreu.
Ainda não foram confirmadas as identidades dos corpos resgatados. Mas a informação anterior era de que os cinco desaparecidos eram Igor Nesv da Silva, Eleomar Rossi, Adilson Alves de Paula, Anidalmo Moares Siqueira, Carmos Asgusto Rodrigues e Ricardo Antônio da Silva.
Um equipamento - uma cesta especial tipo gaiola - será transportado da capital para Campos, no norte fluminense, para resgatar o helicóptero.
Feridos
É grave o estado de saúde do co-piloto da aeronave, José Monteiro Júnior, de 31 anos, e do funcionário da Petrobras Augusto César Peixoto, de 42 anos. Ambos foram transferidos ontem para um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro com lesão traumática na coluna e passaram por cirurgias.
O co-piloto, que será operado amanhã, teve excesso de ar retirado do pulmão, enquanto que o funcionário foi submetido a uma drenagem para retirar sangue do tórax. Augusto apresenta uma acentuada compressão da medula e será operado amanhã.
De acordo com o diretor do Hospital Copa D'Or, João Pantoja, Augusto tem fragmentos ósseos no canal medular, o que torna a coluna instável e, por isso, passará pela cirugia minuciosa. O funcionário corre risco de ficar paralítico.
Um dos resgatados, Anderson Andrade Silva, recebeu alta na manhã de hoje. Enterro O engenheiro Carlos Augusto Rodrigues, funcionário da Siemens, que prestava serviços à Petrobras, foi enterrado na manhã de hoje, no cemitério de Arraial do Cabo, Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
O acidente
Técnicos do Departamento de Aviação Civil (DAC) estão em Macaé para iniciar as investigações sobre as causas do acidente. De acordo com a assessoria de imprensa do DAC, ainda não há prazo definido para a conclusão das investigações.
O acidente, que aconteceu às 8h20 de ontem na Bacia de Campos, no norte do Rio de Janeiro, causou a morte de Carlos Augusto Rodrigues, funcionário da empresa BHS, que presta serviço à Petrobras.
A plataforma fica a cerca de 90 quilômetros do aeroporto do Farol, em Macaé e o tempo de viagem costuma ser de 40 minutos. Momentos antes do acidente, o piloto informou à base pelo rádio que precisaria fazer um pouso forçado na água.
Hoje cedo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), havia dito que mais quatro corpos haviam sido encontrados, mas a empresa afirma que o local onde caiu o helicóptero, a mais de 300 metros de profundidade, é muito escuro e não permite que o robô que vasculha os destroços informe com precisão o número.
As equipes responsáveis pelo trabalho de resgate estão iniciando o acesso ao interior do helicóptero. Prosseguem ainda as buscas com helicóptero e barcos de apoio da Petrobrás e da Marinha.
O diretor de Exploração e Produção, Guilherme Estrela, concedeu uma entrevista coletiva no centro de imprensa da Petrobras, em Macaé. A Petrobras pretende realizar dentro de 24 horas a retirada dos corpos de dentro do aparelho para, após, içar o helicóptero modelo Sikorsky do tipo S76A, S-76 da empresa BHS.
Anteriormente, a diretora do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), Ilma de Souza, que está na base da Petrobras em Macaé havia afirmado que os robôs encontraram quatro corpos. "O robô conseguiu abrir a porta do helicóptero até 90 graus, mas a imagem não está nítida. O quinto corpo pode estar embaixo dos outros corpos ou dos escombros", disse.
O aparelho foi localizado na noite de ontem no fundo do mar por um navio-robô sonda. Uma pessoa morreu no acidente e uma segue desaparecida. A profundidade no local é de cerca de 370m.
A aeronave transportava nove passageiros (incluindo, funcionários da Petrobras) e dois tripulantes para a plataforma P-31 da Petrobras, localizada a 133 quilômetros da costa. Seis pessoas chegaram a ser resgatadas, mas uma não resistiu e morreu.
Ainda não foram confirmadas as identidades dos corpos resgatados. Mas a informação anterior era de que os cinco desaparecidos eram Igor Nesv da Silva, Eleomar Rossi, Adilson Alves de Paula, Anidalmo Moares Siqueira, Carmos Asgusto Rodrigues e Ricardo Antônio da Silva.
Um equipamento - uma cesta especial tipo gaiola - será transportado da capital para Campos, no norte fluminense, para resgatar o helicóptero.
Feridos
É grave o estado de saúde do co-piloto da aeronave, José Monteiro Júnior, de 31 anos, e do funcionário da Petrobras Augusto César Peixoto, de 42 anos. Ambos foram transferidos ontem para um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro com lesão traumática na coluna e passaram por cirurgias.
O co-piloto, que será operado amanhã, teve excesso de ar retirado do pulmão, enquanto que o funcionário foi submetido a uma drenagem para retirar sangue do tórax. Augusto apresenta uma acentuada compressão da medula e será operado amanhã.
De acordo com o diretor do Hospital Copa D'Or, João Pantoja, Augusto tem fragmentos ósseos no canal medular, o que torna a coluna instável e, por isso, passará pela cirugia minuciosa. O funcionário corre risco de ficar paralítico.
Um dos resgatados, Anderson Andrade Silva, recebeu alta na manhã de hoje. Enterro O engenheiro Carlos Augusto Rodrigues, funcionário da Siemens, que prestava serviços à Petrobras, foi enterrado na manhã de hoje, no cemitério de Arraial do Cabo, Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
O acidente
Técnicos do Departamento de Aviação Civil (DAC) estão em Macaé para iniciar as investigações sobre as causas do acidente. De acordo com a assessoria de imprensa do DAC, ainda não há prazo definido para a conclusão das investigações.
O acidente, que aconteceu às 8h20 de ontem na Bacia de Campos, no norte do Rio de Janeiro, causou a morte de Carlos Augusto Rodrigues, funcionário da empresa BHS, que presta serviço à Petrobras.
A plataforma fica a cerca de 90 quilômetros do aeroporto do Farol, em Macaé e o tempo de viagem costuma ser de 40 minutos. Momentos antes do acidente, o piloto informou à base pelo rádio que precisaria fazer um pouso forçado na água.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377593/visualizar/
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