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Juro atual não inibe crescimento, diz Furlan
A atual taxa básica dos juros, em 16%, não inibe o crescimento econômico no País na visão do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. Segundo ele, um crescimento no nível do primeiro semestre conciliado à estabilidade da inflação logo provocarão a queda natural dos juros.
"Pode apostar na queda dos juros a médio prazo. Estou confiante também na redução do risco Brasil, que deve chegar aos 400 pontos até o final do ano, o que também contribuirá para a queda dos juros", afirmou Furlan.
Para o ministro Furlan, existem pelo menos três fatores que pressionam o índice de inflação que independem da condução da política monetária, da redução ou manutenção da Selic. O principal deles são os preços internacionais das commodities, que pressionam não só a inflação brasileira como causa um efeito mundial.
O segundo fator é o sistema de correção das tarifas públicas, que repoem a inflação passada, como no caso da telefonia. O terceiro fator é o aumento da carga tributária. "Mesmo involuntário, porque o governo não quer que isso aconteça, a carga tributária está crescendo", afirmou o ministro. "Isso transfere recursos da iniciativa privada, produtora, para o setor público".
O ministro participou esta sexta-feira de evento na Associação Paulista dos Supermercados (Apas), em São Paulo.
Desoneração
O governo federal está assinando neste momento a Medida Provisória que desonera da cobrança do PIS/Cofins produtos da cesta básica. Segundo Furlan, "ainda é pouco" mas, por serem produtos que estão na mesa da maioria dos brasileiros, é medida é um "pequeno alento" para que o consumo e a produção tomem mais fôlego.
De acordo com o ministro, outros setores devem ser beneficiados com este tipo de medida. Estão em estudo a desoneração de equipamentos e máquinas para a modernização dos portos. "Isso faz parte de um esforço de convencimento para mostrar que o crescimento das exportações depende de uma boa estrutura portuária. Este é um gargalo que onera a exportação mas também os setores que dependem de componentes importados."
Estão em estudo também o setor de software e o de bens de capital, em especial os de informática. Fazem parte dos estudos medidas de incentivo para a melhorar a logística do País. "São medidas para aumentar a competitividade sistêmica do País", disse o ministro, reiterando que acredita que a meta de avanço de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) será ultrapassada com folga, mas que medidas de incentivo são importantes para que o crescimento do País não fique do "stop and go".
"Pode apostar na queda dos juros a médio prazo. Estou confiante também na redução do risco Brasil, que deve chegar aos 400 pontos até o final do ano, o que também contribuirá para a queda dos juros", afirmou Furlan.
Para o ministro Furlan, existem pelo menos três fatores que pressionam o índice de inflação que independem da condução da política monetária, da redução ou manutenção da Selic. O principal deles são os preços internacionais das commodities, que pressionam não só a inflação brasileira como causa um efeito mundial.
O segundo fator é o sistema de correção das tarifas públicas, que repoem a inflação passada, como no caso da telefonia. O terceiro fator é o aumento da carga tributária. "Mesmo involuntário, porque o governo não quer que isso aconteça, a carga tributária está crescendo", afirmou o ministro. "Isso transfere recursos da iniciativa privada, produtora, para o setor público".
O ministro participou esta sexta-feira de evento na Associação Paulista dos Supermercados (Apas), em São Paulo.
Desoneração
O governo federal está assinando neste momento a Medida Provisória que desonera da cobrança do PIS/Cofins produtos da cesta básica. Segundo Furlan, "ainda é pouco" mas, por serem produtos que estão na mesa da maioria dos brasileiros, é medida é um "pequeno alento" para que o consumo e a produção tomem mais fôlego.
De acordo com o ministro, outros setores devem ser beneficiados com este tipo de medida. Estão em estudo a desoneração de equipamentos e máquinas para a modernização dos portos. "Isso faz parte de um esforço de convencimento para mostrar que o crescimento das exportações depende de uma boa estrutura portuária. Este é um gargalo que onera a exportação mas também os setores que dependem de componentes importados."
Estão em estudo também o setor de software e o de bens de capital, em especial os de informática. Fazem parte dos estudos medidas de incentivo para a melhorar a logística do País. "São medidas para aumentar a competitividade sistêmica do País", disse o ministro, reiterando que acredita que a meta de avanço de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) será ultrapassada com folga, mas que medidas de incentivo são importantes para que o crescimento do País não fique do "stop and go".
Fonte:
Investnews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377641/visualizar/
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