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Ameaças argentinas não frustam produção de MT
A notícia de que a suinocultura brasileira poderá ser alvo de restrições argentinas, não desanima o empresário Otaviano Pivetta. "Se houver alguma manifestação do governo argentino será interpretada pelos suinocultores brasileiros como mais uma medida política de proteção. Atrapalha sim a expansão da atividade brasileira, mas temos condições e qualidade para buscar novos mercados", explica.
Os produtores argentinos alegam que os brasileiros não estariam cumprindo um acordo comercial assinado em abril, onde brasileiros estariam vendendo no mercado argentino a tonelada por US$ 1,3 mil, enquanto que o valor acordado seria de um mínimo de US$ 1,85 mil.
O diretor da Vitagri/Genetic Pork, Wermer Meincke, destaca que o custo de produção mato-grossense é cerca de 10% inferior, se comparado ao das grandes produções suínas do Sul do Brasil. Com relação ao milho, utilizado na ração, a diferença de preços cai em torno de 30%. "Somos muito competitivos, pois além de custos melhores, temos qualidade", frisa.
Com este "marketing", o diretor da Integração das Cooperativas do Médio Norte do Estado de Mato Grosso Ltda (Intercoop), Valdomir Ottonelli, aponta que fica mais fácil criar novas alternativas de mercado em casos de restrições e embargos. "Apesar de estarmos habilitados a comercializar com a Argentina e o Uruguai, não há negociações no momento, mas há possibilidades de entrarmos no mercado uruguaio. Com relação ao embargo russo, estamos fechando embarques de 300 toneladas (t), a um volume de US$ 450 mil, para a Albânia", observa.
Há mais um mês a Rússia proibiu a entrada de carne de Mato Grosso, em função de um caso de Febre Aftosa no Pará. Este ano é primeiro que o Frigorífico exporta para o mercado russo. A previsão era comercializar mil t a US$ 1,5 milhão.
Há duas semanas, as autoridades russas liberaram o desembarque da carne mato-grossense que já estivesse produzida, armazenada ou embarcada até 18 junho, data em que o governo brasileiro confirmou a doença no Pará. Com a medida, o Intercoop conseguiu exportar 300 t para a Rússia, que atualmente é o mercado que absorve 70% das vendas externas de carne suína de Mato Grosso.
Os produtores argentinos alegam que os brasileiros não estariam cumprindo um acordo comercial assinado em abril, onde brasileiros estariam vendendo no mercado argentino a tonelada por US$ 1,3 mil, enquanto que o valor acordado seria de um mínimo de US$ 1,85 mil.
O diretor da Vitagri/Genetic Pork, Wermer Meincke, destaca que o custo de produção mato-grossense é cerca de 10% inferior, se comparado ao das grandes produções suínas do Sul do Brasil. Com relação ao milho, utilizado na ração, a diferença de preços cai em torno de 30%. "Somos muito competitivos, pois além de custos melhores, temos qualidade", frisa.
Com este "marketing", o diretor da Integração das Cooperativas do Médio Norte do Estado de Mato Grosso Ltda (Intercoop), Valdomir Ottonelli, aponta que fica mais fácil criar novas alternativas de mercado em casos de restrições e embargos. "Apesar de estarmos habilitados a comercializar com a Argentina e o Uruguai, não há negociações no momento, mas há possibilidades de entrarmos no mercado uruguaio. Com relação ao embargo russo, estamos fechando embarques de 300 toneladas (t), a um volume de US$ 450 mil, para a Albânia", observa.
Há mais um mês a Rússia proibiu a entrada de carne de Mato Grosso, em função de um caso de Febre Aftosa no Pará. Este ano é primeiro que o Frigorífico exporta para o mercado russo. A previsão era comercializar mil t a US$ 1,5 milhão.
Há duas semanas, as autoridades russas liberaram o desembarque da carne mato-grossense que já estivesse produzida, armazenada ou embarcada até 18 junho, data em que o governo brasileiro confirmou a doença no Pará. Com a medida, o Intercoop conseguiu exportar 300 t para a Rússia, que atualmente é o mercado que absorve 70% das vendas externas de carne suína de Mato Grosso.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377675/visualizar/
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