Repórter News - reporternews.com.br
Sarney diz que sul-americanos não admitem guerra
O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB-MA), disse hoje, em Salzburg, na Áustria, que considera extremamente difícil para um cidadão sul-americano admitir qualquer possibilidade de uma guerra "justa", ou "preventiva", contra qualquer país.
Sarney fez a declaração ao participar de uma sessão do Conselho Mundial de ex-presidentes, que se reúne em Salzburg.
Segundo o ex-presidente brasileiro, a América do Sul é a mais pacífica região do planeta, onde se acredita piamente na solução pacífica dos conflitos e se abomina o uso da força.
Ao lado do ex-presidente alemão, Helmut Schimidt, Sarney voltou a criticar a guerra contra o Iraque, e concitou os Estados Unidos a se reincorporarem à comunidade internacional, respeitando os organismos internacionais dos quais participa e passando a adotar regras de convivência pacíficas.
Para Sarney, após o 11 de setembro (data do atentado terrorista às torres gêmeas de Nova Iorque), o mundo assistiu a um grave retrocesso na busca da paz, com mudanças nas leis dos Estados Unidos sobre direitos individuais e flagrantes atos de desrespeito aos direitos humanos, como os que se viu praticar contra prisioneiros no Iraque e presos na base norte-americana de Guantanamo, em Cuba.
Ao falar sobre as tradições pacifistas do Brasil, Sarney considerou-se, ele próprio, um pacifista incansável, inclinando-se muito mais para o filósofo Kant, com a sua "paz perpétua", que para a "Arte da Guerra", de Clausewitz. O presidente do Senado disse também que o Brasil atravessa hoje uma era de estabilidade econômica, marcada pela volta do crescimento do Produto Interno Bruto e queda nos níveis de desemprego.
Sarney ressaltou que o presidente Lula tem sabido conjugar, como poucos governantes, excelentes números macroeconômicos com a prioridade social, de que é exemplo o programa de combate à fome. Para ele, tal programa deveria ser adotado como uma política mundial de ajuda aos países mais pobres.
Mais de 40 ex-chefes de governo participam do encontro de Salzburg. Entre eles, destacam-se Kichi Miyazawa, do Japão; Miguel de la Madrid, do México; Malcolm Fraser, da Austrália; Carlson, da Suécia e Primakov, da Rússia.
As informações foram divulgadas pela Subsecretaria de Divulgação e Integração do Senado Federal.
Sarney fez a declaração ao participar de uma sessão do Conselho Mundial de ex-presidentes, que se reúne em Salzburg.
Segundo o ex-presidente brasileiro, a América do Sul é a mais pacífica região do planeta, onde se acredita piamente na solução pacífica dos conflitos e se abomina o uso da força.
Ao lado do ex-presidente alemão, Helmut Schimidt, Sarney voltou a criticar a guerra contra o Iraque, e concitou os Estados Unidos a se reincorporarem à comunidade internacional, respeitando os organismos internacionais dos quais participa e passando a adotar regras de convivência pacíficas.
Para Sarney, após o 11 de setembro (data do atentado terrorista às torres gêmeas de Nova Iorque), o mundo assistiu a um grave retrocesso na busca da paz, com mudanças nas leis dos Estados Unidos sobre direitos individuais e flagrantes atos de desrespeito aos direitos humanos, como os que se viu praticar contra prisioneiros no Iraque e presos na base norte-americana de Guantanamo, em Cuba.
Ao falar sobre as tradições pacifistas do Brasil, Sarney considerou-se, ele próprio, um pacifista incansável, inclinando-se muito mais para o filósofo Kant, com a sua "paz perpétua", que para a "Arte da Guerra", de Clausewitz. O presidente do Senado disse também que o Brasil atravessa hoje uma era de estabilidade econômica, marcada pela volta do crescimento do Produto Interno Bruto e queda nos níveis de desemprego.
Sarney ressaltou que o presidente Lula tem sabido conjugar, como poucos governantes, excelentes números macroeconômicos com a prioridade social, de que é exemplo o programa de combate à fome. Para ele, tal programa deveria ser adotado como uma política mundial de ajuda aos países mais pobres.
Mais de 40 ex-chefes de governo participam do encontro de Salzburg. Entre eles, destacam-se Kichi Miyazawa, do Japão; Miguel de la Madrid, do México; Malcolm Fraser, da Austrália; Carlson, da Suécia e Primakov, da Rússia.
As informações foram divulgadas pela Subsecretaria de Divulgação e Integração do Senado Federal.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377709/visualizar/
Comentários