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Educação/Vestibular
Quinta - 22 de Julho de 2004 às 16:25
Por: Ana Assumpção/Juliene Leite

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Desde o início desta semana as escolas estaduais de Educação Especial, “Raio de Sol” e “Livre Aprender” estão realizando um curso para professores e técnicos administrativos (cozinheiras, vigias e secretárias) com o objetivo de capacitar e sensibilizar esses profissionais sobre os cuidados e respeito com a saúde dos alunos especiais.

O curso, que se encerra hoje (22), está acontecendo no Centro de Formação e Atualização dos Professores (CEFAPRO). No início da semana, os professores puderam conferir a palestra da psicóloga Maria Aparecida Amorim Fernandes, sobre saúde, qualidade de vida e relacionamento afetivo na escola.

Ela ressaltou que esses pontos devem ser melhor trabalhados devido ao grande desgaste que os educadores sofrem, pois além da responsabilidade de ter que cuidar de crianças especiais, eles também são cobrados pelos pais dos alunos e diretores escolares.

Segundo a diretora da E.E. Raio de Sol e organizadora do curso, Mary Ivone S. R. da Silva, essa capacitação também tem como objetivo frisar a importância do trabalho em conjunto. “Mesmo trabalhando em escolas diferentes, os professores enfrentam problemas que muitas vezes são os mesmos e, assim, as soluções podem ser encontradas com o colega”, disse.

Mary destaca também que os profissionais que lidam com os alunos especiais têm que respeitar o tempo deles. “Temos que ter paciência, respeitar suas limitações. Para eles, o processo que faz parte da nossa rotina é mais lento, porque muitos têm problema na fala, na coordenação motora, não sabem se vestir e calçar”.

A palestrante e mestranda em Educação, Célia Ferreira de Souza, diz ser fundamental projetos na área de Educação Especial para vencer as barreiras que muitas vezes são impostas pela sociedade. “Crianças especiais necessitam da ajuda da sociedade, e temos que ter responsabilidade. Por isso, a sistematização e perspectiva dos trabalhos são essenciais”. Segundo ela, muitas conquistas já foram obtidas, como os direitos dos portadores de deficiência especiais, mas infelizmente ainda há muito preconceito por parte da sociedade.

As professoras Adelaide Leite, Adenil Latorraca Barbosa, Eleonora Monteiro e Jeane Benedita de Almeida concordam que o curso é um método eficiente de aprendizado. “Muitas vezes nos não sabemos como agir em determinadas situações. Essa troca de experiência é fundamental”, afirmou Adelaide.




Fonte: Secom - MT

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