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Relatório aponta erros no 11/9 e prevê novo ataque
O presidente da comissão que investigou os atentados de 11 de setembro de 2001, o senador republicano John Kean, afirmou hoje, durante a apresentação do relatório sobre o assunto, que os americanos precisam estar preparados para uma "luta longa e difícil contra um inimigo determinado (o terrorismo)". De acordo com Kean, a comissão espera novos ataques nos Estados Unidos.
O político afirmou ainda que nada do que os governos de George W. Bush e Bill Clinton fizeram "impediu ou adiou" os ataques contra Washington e Nova York. Kean disse, no entanto, que "não há um único indivíduo" ao qual se possa atribuir a culpa pelos erros nas estruturas de segurança que impediram que fossem evitados os atentados. "Grande parte da resposta aos atentados no dia em que ocorreram foi improvisada e ineficaz", apesar dos atos de valor individual registrados então, disse o presidente da comissão, que mencionou, entre outros erros, a falta de comunicação entre os serviços de inteligência.
Em sua intervenção, Kean fez um apelo para que sejam tomadas medidas capazes de impedir novos atentados. A comissão, composta por cinco republicanos e cinco democratas, recomenda o estabelecimento de um novo centro antiterrorista que reúne e coordene a informação obtida pelos serviços de inteligência dos EUA, e pede também a criação da figura de um diretor nacional de inteligência, que deverá contar com a confirmação do Senado e despachar diretamente com o presidente.
Segundo o vice-presidente da comissão, o democrata Lee Hamilton, ao longo dos 20 meses de investigação "freqüentemente a pergunta mais difícil de responder foi 'quem está ao comando?' Com muita freqüência, a resposta é 'ninguém'". O ex-congressista disse que é de grande importância para a segurança dos EUA que países como Afeganistão, Paquistão e Arábia Saudita contem com regimes estáveis e colaborem com a luta antiterrorista. "Não contamos com o luxo do tempo. Devemos nos preparar, devemos agir já para acabar com os planos terroristas", disse Kean, por sua vez.
Vazamento
A imprensa americana havia adiantado que o relatório da comissão deveria descrever pelo menos dez oportunidades perdidas que poderiam ter impedido os atentados. Além disso, os jornais afirmaram que a expectativa era de críticas também à omissão do Congresso americano em relação ao tema antes dos ataques.
Dentre as dez oportunidades perdidas, seis teriam ocorrido durante o governo de George W. Bush e quatro durante o governo de Bill Clinton. Entre os casos a serem citados, estaria o de Zacarias Moussaoui, a única pessoa até hoje a ser indiciada em conexão com os atentados. Moussaoui foi preso em 2000 por problemas com a imigração americana. Ele chamou a atenção dos investigadores por ter procurado um curso de aviação dizendo que queria apenas aprender a pilotar uma aeronave em vôo ¿ não estava interessando nem no pouso nem na decolagem.
Ainda segundo informações adiantadas pela imprensa americana e britânica, o relatório recomendaria a criação de um poderoso supervisor de todos os serviços de inteligência americanos e trazer informações sobre uma possível ligação entre o Irã e a Al-Qaeda. A comissão, formada por dez cidadãos americanos ¿ cinco indicados pelos democratas e outros cinco pelos republicanos ¿, iniciou seus trabalhos no fim de 2002.
Os atentados de 11 de setembro de 2001, nos quais 19 terroristas se chocaram com quatro aviões seqüestrados contra as Torres Gêmeas de Nova York, o Pentágono em Washington e uma zona rural no estado de Pensilvânia, causaram a morte de quase 3 mil pessoas.
O político afirmou ainda que nada do que os governos de George W. Bush e Bill Clinton fizeram "impediu ou adiou" os ataques contra Washington e Nova York. Kean disse, no entanto, que "não há um único indivíduo" ao qual se possa atribuir a culpa pelos erros nas estruturas de segurança que impediram que fossem evitados os atentados. "Grande parte da resposta aos atentados no dia em que ocorreram foi improvisada e ineficaz", apesar dos atos de valor individual registrados então, disse o presidente da comissão, que mencionou, entre outros erros, a falta de comunicação entre os serviços de inteligência.
Em sua intervenção, Kean fez um apelo para que sejam tomadas medidas capazes de impedir novos atentados. A comissão, composta por cinco republicanos e cinco democratas, recomenda o estabelecimento de um novo centro antiterrorista que reúne e coordene a informação obtida pelos serviços de inteligência dos EUA, e pede também a criação da figura de um diretor nacional de inteligência, que deverá contar com a confirmação do Senado e despachar diretamente com o presidente.
Segundo o vice-presidente da comissão, o democrata Lee Hamilton, ao longo dos 20 meses de investigação "freqüentemente a pergunta mais difícil de responder foi 'quem está ao comando?' Com muita freqüência, a resposta é 'ninguém'". O ex-congressista disse que é de grande importância para a segurança dos EUA que países como Afeganistão, Paquistão e Arábia Saudita contem com regimes estáveis e colaborem com a luta antiterrorista. "Não contamos com o luxo do tempo. Devemos nos preparar, devemos agir já para acabar com os planos terroristas", disse Kean, por sua vez.
Vazamento
A imprensa americana havia adiantado que o relatório da comissão deveria descrever pelo menos dez oportunidades perdidas que poderiam ter impedido os atentados. Além disso, os jornais afirmaram que a expectativa era de críticas também à omissão do Congresso americano em relação ao tema antes dos ataques.
Dentre as dez oportunidades perdidas, seis teriam ocorrido durante o governo de George W. Bush e quatro durante o governo de Bill Clinton. Entre os casos a serem citados, estaria o de Zacarias Moussaoui, a única pessoa até hoje a ser indiciada em conexão com os atentados. Moussaoui foi preso em 2000 por problemas com a imigração americana. Ele chamou a atenção dos investigadores por ter procurado um curso de aviação dizendo que queria apenas aprender a pilotar uma aeronave em vôo ¿ não estava interessando nem no pouso nem na decolagem.
Ainda segundo informações adiantadas pela imprensa americana e britânica, o relatório recomendaria a criação de um poderoso supervisor de todos os serviços de inteligência americanos e trazer informações sobre uma possível ligação entre o Irã e a Al-Qaeda. A comissão, formada por dez cidadãos americanos ¿ cinco indicados pelos democratas e outros cinco pelos republicanos ¿, iniciou seus trabalhos no fim de 2002.
Os atentados de 11 de setembro de 2001, nos quais 19 terroristas se chocaram com quatro aviões seqüestrados contra as Torres Gêmeas de Nova York, o Pentágono em Washington e uma zona rural no estado de Pensilvânia, causaram a morte de quase 3 mil pessoas.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377739/visualizar/
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