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Chefe de polícia palestina anuncia fusão das forças de segurança
O novo chefe da polícia palestina assegurou que o presidente palestino Yasser Arafat começou a dar ordens para unificar as forças de segurança palestinas, embora por enquanto as medidas sejam insuficientes.
"O presidente Arafat deu as ordens no último dia 17", disse hoje, quarta-feira, em declarações à EFE o general Saeb al-Ayes, desde essa data chefe da polícia palestina.
"Neste momento, estamos na fase de fusão das forças de segurança, embora elas ainda não sejam unificadas finalmente. Precisamos de tempo até a mudança no terreno ser percebida. Espera-se que em um mês a fusão tenha sido completada", explicou.
As forças de segurança atualmente existentes devem ser organizadas em três corpos: as forças de Segurança Geral, o Ministério do Interior e os serviços de Inteligência Geral. A fusão é uma da principais exigências do primeiro-ministro palestino, Ahmed Qorei (Abu Asa), que tentou renunciar por causa do impedimento de Arafat às reformas da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
As forças de Segurança Geral, com efetivo de 22.000 homens, constituirão as Forças Armadas palestinas, e vão agrupar as forças de Segurança Nacional, de Fronteiras, de Inteligência Militar, a Força 17, as forças navais e os serviços médicos, administrativos e financeiros de todas elas.
As forças que dependem do Ministério do Interior são as de polícia, as forças de Segurança Preventiva e as forças de Defesa Civil.
No entanto, Al-Ayes afirmou que, por enquanto, as medidas que foram tomadas são insuficientes.
"Com estas mudanças, desejava-se a reforma, mas foi ainda um passo curto nessa direção", disse.
O chefe de polícia explicou como o presidente Arafat teve que revogar na segunda-feira passada a nomeação de Mussa Arafat, chefe das forças de Inteligência Militar, como chefe das forças de Segurança Geral.
A maioria dos dirigentes das forças palestinas de segurança é suspeita de corrupção. A designação de novos chefes é outra das principais exigências dos "reformistas".
Mussa Arafat "tinha recebido uma ordem (no sábado) que insinuava que era o chefe das forças de Segurança Geral na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Mas eu sabia que, na verdade, era só em Gaza", explicou.
Al-Ayes disse que Arafat especificou a Faixa de Gaza na segunda-feira seguinte, em resposta aos protestos registrados nesse território contra a nomeação de Mussa Arafat.
Enquanto isso, o general Abdel Rasek al-Mayaida, que tinha sido nomeado assessor do presidente, com status de ministro, e membro do comitê de Segurança Nacional, voltou a seu posto como chefe das forças de segurança geral na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
O general atribuiu o caos atual na Faixa de Gaza ao "acúmulo de erros que não foram resolvidos, e que se tornaram fenômeno de grandes proporções e fizeram com que a situação explodisse".
Al-Ayes observou ainda que existem pessoas que "se beneficiam da atual situação e a exploram", sem citar nomes. A referência é indireta às forças de Segurança Preventiva, controladas pelo ex-ministro Mohammed Dahlan, cujos efetivos são considerados os principais agitadores dos últimos dias.
Al-Ayes argumentou que o seqüestro de Ghazi Jabali, antigo chefe da polícia, na sexta-feira passada, precipitou a atual crise e a introdução de mudanças por parte de Arafat, porque "o fogo pequeno provoca o fogo grande".
Segundo al-Ayes "as pessoas desde o início estavam cansadas do comportamento e dos erros" (de Jabali).
"O presidente Arafat deu as ordens no último dia 17", disse hoje, quarta-feira, em declarações à EFE o general Saeb al-Ayes, desde essa data chefe da polícia palestina.
"Neste momento, estamos na fase de fusão das forças de segurança, embora elas ainda não sejam unificadas finalmente. Precisamos de tempo até a mudança no terreno ser percebida. Espera-se que em um mês a fusão tenha sido completada", explicou.
As forças de segurança atualmente existentes devem ser organizadas em três corpos: as forças de Segurança Geral, o Ministério do Interior e os serviços de Inteligência Geral. A fusão é uma da principais exigências do primeiro-ministro palestino, Ahmed Qorei (Abu Asa), que tentou renunciar por causa do impedimento de Arafat às reformas da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
As forças de Segurança Geral, com efetivo de 22.000 homens, constituirão as Forças Armadas palestinas, e vão agrupar as forças de Segurança Nacional, de Fronteiras, de Inteligência Militar, a Força 17, as forças navais e os serviços médicos, administrativos e financeiros de todas elas.
As forças que dependem do Ministério do Interior são as de polícia, as forças de Segurança Preventiva e as forças de Defesa Civil.
No entanto, Al-Ayes afirmou que, por enquanto, as medidas que foram tomadas são insuficientes.
"Com estas mudanças, desejava-se a reforma, mas foi ainda um passo curto nessa direção", disse.
O chefe de polícia explicou como o presidente Arafat teve que revogar na segunda-feira passada a nomeação de Mussa Arafat, chefe das forças de Inteligência Militar, como chefe das forças de Segurança Geral.
A maioria dos dirigentes das forças palestinas de segurança é suspeita de corrupção. A designação de novos chefes é outra das principais exigências dos "reformistas".
Mussa Arafat "tinha recebido uma ordem (no sábado) que insinuava que era o chefe das forças de Segurança Geral na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Mas eu sabia que, na verdade, era só em Gaza", explicou.
Al-Ayes disse que Arafat especificou a Faixa de Gaza na segunda-feira seguinte, em resposta aos protestos registrados nesse território contra a nomeação de Mussa Arafat.
Enquanto isso, o general Abdel Rasek al-Mayaida, que tinha sido nomeado assessor do presidente, com status de ministro, e membro do comitê de Segurança Nacional, voltou a seu posto como chefe das forças de segurança geral na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
O general atribuiu o caos atual na Faixa de Gaza ao "acúmulo de erros que não foram resolvidos, e que se tornaram fenômeno de grandes proporções e fizeram com que a situação explodisse".
Al-Ayes observou ainda que existem pessoas que "se beneficiam da atual situação e a exploram", sem citar nomes. A referência é indireta às forças de Segurança Preventiva, controladas pelo ex-ministro Mohammed Dahlan, cujos efetivos são considerados os principais agitadores dos últimos dias.
Al-Ayes argumentou que o seqüestro de Ghazi Jabali, antigo chefe da polícia, na sexta-feira passada, precipitou a atual crise e a introdução de mudanças por parte de Arafat, porque "o fogo pequeno provoca o fogo grande".
Segundo al-Ayes "as pessoas desde o início estavam cansadas do comportamento e dos erros" (de Jabali).
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377849/visualizar/
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