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CPI do Extermínio discutirá relatório em agosto
O relatório final da CPI do Extermínio no Nordeste deve ser apresentado à Comissão até o final da primeira quinzena de agosto. A expectativa é do relator da CPI, deputado Luiz Couto (PT-PB), que adiantou as principais propostas que farão parte do documento. "Uma das nossas propostas é pedir ao Ministério da Justiça que a Polícia Federal tenha um departamento específico para o combate às milícias privadas que são armadas e que estão atuando principalmente no campo", afirmou o parlamentar.
O documento vai propor ao Ministério Público a identificação de algumas pessoas citadas nos depoimentos, o indiciamento de pessoas já identificadas e a abertura de inquéritos sobre mortes, onde a investigação policial sequer foi iniciada.
Luiz Couto confirmou a presença de autoridades nos casos de execução no Nordeste. "Há membros do Judiciário envolvidos, também do Ministério Público, da classe política, vereadores, prefeitos. Alguns depoimentos falam de proteção que é dada através de deputados, não como membros, mas que protegem esses executores dando guarida em suas fazendas".
O relator citou ainda a mobilidade dos executores como uma das dificuldades na solução dos crimes de extermínio. Segundo Luiz Couto, os criminosos são contratados em um estado e cometem o crime em outro.
O documento vai propor ao Ministério Público a identificação de algumas pessoas citadas nos depoimentos, o indiciamento de pessoas já identificadas e a abertura de inquéritos sobre mortes, onde a investigação policial sequer foi iniciada.
Luiz Couto confirmou a presença de autoridades nos casos de execução no Nordeste. "Há membros do Judiciário envolvidos, também do Ministério Público, da classe política, vereadores, prefeitos. Alguns depoimentos falam de proteção que é dada através de deputados, não como membros, mas que protegem esses executores dando guarida em suas fazendas".
O relator citou ainda a mobilidade dos executores como uma das dificuldades na solução dos crimes de extermínio. Segundo Luiz Couto, os criminosos são contratados em um estado e cometem o crime em outro.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377851/visualizar/
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