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CUT condena postura "xenófoba" da Argentina e elogia Lula
São Paulo - O presidente da CUT, Luiz Marinho, criticou hoje o governo argentino pela forma como abriu o contencioso comercial com o Brasil no setor de eletrodomésticos, classificando a postura de "xenófoba, tacanha e pequena". Ele elogiou a diplomacia do governo brasileiro na condução da crise. "Temos que criar uma forma de desenvolver a região, algo que o próprio presidente Lula tem tentado liderar, quando prega a abertura comercial para beneficiar não só o Brasil, mas todo o Mercosul", afirmou.
Para ele, "o governo da Argentina extrapolou todos os limites e parece tentar aposentar, destruir o Mercosul". O sindicalista acredita que houve "falta de maturidade política e de responsabilidade para com o bloco". Marinho, que participou de um seminário em São Paulo ao lado de sindicalistas norte-americanos e alemães, criticou os setores empresariais que defendem uma posição mais dura do Brasil. "Se eles (argentinos) têm problemas, vamos ajudar a encontrar soluções e não ficar pressionando o governo brasileiro que endureça as negociações", disse.
Como possui laços de amizade com a Central Autônoma de Trabalhadores (CAT) da Argentina, o sindicalista brasileiro quer abrir negociações com os colegas argentinos para diminuir o risco de que novas pressões do meio trabalhista prejudiquem a relação comercial das duas maiores economias do bloco. Os acertos não podem, entretanto, resultar em risco de demissões de trabalhadores brasileiros, disse Marinho.
O presidente da CUT defendeu ainda a criação de um banco de fomento para o desenvolvimento regional, nos mesmos moldes do BNDES, contando com recursos do Banco Mundial (Bird) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Para ele, "o governo da Argentina extrapolou todos os limites e parece tentar aposentar, destruir o Mercosul". O sindicalista acredita que houve "falta de maturidade política e de responsabilidade para com o bloco". Marinho, que participou de um seminário em São Paulo ao lado de sindicalistas norte-americanos e alemães, criticou os setores empresariais que defendem uma posição mais dura do Brasil. "Se eles (argentinos) têm problemas, vamos ajudar a encontrar soluções e não ficar pressionando o governo brasileiro que endureça as negociações", disse.
Como possui laços de amizade com a Central Autônoma de Trabalhadores (CAT) da Argentina, o sindicalista brasileiro quer abrir negociações com os colegas argentinos para diminuir o risco de que novas pressões do meio trabalhista prejudiquem a relação comercial das duas maiores economias do bloco. Os acertos não podem, entretanto, resultar em risco de demissões de trabalhadores brasileiros, disse Marinho.
O presidente da CUT defendeu ainda a criação de um banco de fomento para o desenvolvimento regional, nos mesmos moldes do BNDES, contando com recursos do Banco Mundial (Bird) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377855/visualizar/
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