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Internacional
Quarta - 21 de Julho de 2004 às 17:45

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Sula, Sérvia e Montenegro - Correligionários do criminoso de guerra mais procurado do mundo, Radovan Karadzic, dirigiram-se aos milhares para um vilarejo remoto nas montanhas de Montenegro para lançar um festival de música em sua homenagem. Num palco decorado com símbolos do nacionalismo sérvio, colocou-se uma cadeira vazia com o nome de Karadzic. “Ele não é um criminoso de guerra - é o meu herói”, disse Ranko Andjusic, de 44 anos, que vendia bandeirolas, livros e vídeos de Karadzic.

Radovan Karadzic, que encabeça a lista dos mais procurados pelo tribunal de crimes de guerra da ONU, encontra-se foragido desde que foi indiciado por genocídio e crimes contra a humanidade, em 1995. O ex-líder dos sérvios bósnios é acusado de orquestrar o maior massacre da Europa no pós-guerra - a chacina de cerca de 8.000 muçulmanos, homens e meninos, no enclave de Srebrenica.

Não obstante, esse autoproclamado poeta continua a ser um herói para muitos nacionalistas sérvios e montenegrinos. Seus seguidores acreditam que ele foi injustamente acusado, apenas por ter se dedicado à causa sérvia durante a guerra da Bósnia de 1992 a 1995, tentando criar uma “Grande Sérvia”, um território que englobaria todos os povos sérvios dos Bálcãs.




Fonte: AP

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