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Assassino de militares rebeldes na Venezuela condenado a 29 anos
A justiça venezuelana condenou o ex-militar Pedro Sifontes a 29 anos de prisão pelo assassinato de três soldados e da namorada de um deles, ligados aos militares que tentaram derrubar o presidente Hugo Chávez em 2002.
Um comunicado da Procuradoria informou hoje, quarta-feira, que o Tribunal 11 de Controle condenou Sifontes a 29 anos de prisão. O réu "admitiu os fatos e se valeu do princípio de delação estabelecido no Código Orgânico Processual Penal".
O crime ocorreu em 14 de fevereiro de 2003, quando foram assassinados os soldados Félix Pinto, Darwin Argüello e Ángel Salas, e de Zaida Peroza.
Sifontes, de 24 anos, tinha a patente de cabo na época. Preso dois meses depois, o ex-militar declarou que tinha recebido três milhões de bolívares (1.560 dólares) para matar os soldados.
Uma peça-chave para solucionar o caso foi uma adolescente de 14 anos que estava entre as vítimas e sobreviveu aos disparos dos assassinos, fazendo-se de morta. A jovem identificou os autores do crime.
O tribunal também ordenou julgamento de outros três envolvidos, Tayro Aristiguieta, Luis Chacín e Gregory Umanés, que se tinham declarado inocentes.
Tanto os autores quanto as vítimas estavam ligados aos militares que, em 22 de outubro de 2002, se rebelaram e tomaram a praça Altamira de Caracas prometendo não abandoná-la até conseguir a queda de Chávez.
A Procuradoria lembrou que há uma ordem de detenção pelo caso contra o coronel do exército Yucepe Piliery, por ter supostamente cometido o crime de homicídio qualificado como autor intelectual.
A ordem de prisão de Piliery foi expedida pela juíza Deyanira Nieves em 12 de agosto de 2003. Na véspera, o coronel fora absolvido das acusações de incitação à rebelião e abuso de poder por um tribunal militar.
Em 24 de maio de 2003, Piliery foi acusado pela Procuradoria de ser o autor intelectual dos assassinatos dos soldados e de Zaida, namorada de um deles.
As vítimas foram obrigadas a subir em uma caminhonete na vizinhança da praça Altamira. Depois, foram torturadas e mortas a tiros em uma área rural próxima à capital venezuelana.
Piliery, que foi preso em 20 de abril e mais tarde ganhou liberdade provisória, é um dos altos oficiais que tomaram a praça de Altamira em outubro de 2002.
As mortes foram denunciadas inicialmente pela oposição como um "crime político do governo de Chávez". O fato levou sete membros da Câmara de Representantes dos EUA a enviar uma carta ao presidente venezuelano para expressar sua consternação pelos assassinatos de "figuras da oposição".
Um comunicado da Procuradoria informou hoje, quarta-feira, que o Tribunal 11 de Controle condenou Sifontes a 29 anos de prisão. O réu "admitiu os fatos e se valeu do princípio de delação estabelecido no Código Orgânico Processual Penal".
O crime ocorreu em 14 de fevereiro de 2003, quando foram assassinados os soldados Félix Pinto, Darwin Argüello e Ángel Salas, e de Zaida Peroza.
Sifontes, de 24 anos, tinha a patente de cabo na época. Preso dois meses depois, o ex-militar declarou que tinha recebido três milhões de bolívares (1.560 dólares) para matar os soldados.
Uma peça-chave para solucionar o caso foi uma adolescente de 14 anos que estava entre as vítimas e sobreviveu aos disparos dos assassinos, fazendo-se de morta. A jovem identificou os autores do crime.
O tribunal também ordenou julgamento de outros três envolvidos, Tayro Aristiguieta, Luis Chacín e Gregory Umanés, que se tinham declarado inocentes.
Tanto os autores quanto as vítimas estavam ligados aos militares que, em 22 de outubro de 2002, se rebelaram e tomaram a praça Altamira de Caracas prometendo não abandoná-la até conseguir a queda de Chávez.
A Procuradoria lembrou que há uma ordem de detenção pelo caso contra o coronel do exército Yucepe Piliery, por ter supostamente cometido o crime de homicídio qualificado como autor intelectual.
A ordem de prisão de Piliery foi expedida pela juíza Deyanira Nieves em 12 de agosto de 2003. Na véspera, o coronel fora absolvido das acusações de incitação à rebelião e abuso de poder por um tribunal militar.
Em 24 de maio de 2003, Piliery foi acusado pela Procuradoria de ser o autor intelectual dos assassinatos dos soldados e de Zaida, namorada de um deles.
As vítimas foram obrigadas a subir em uma caminhonete na vizinhança da praça Altamira. Depois, foram torturadas e mortas a tiros em uma área rural próxima à capital venezuelana.
Piliery, que foi preso em 20 de abril e mais tarde ganhou liberdade provisória, é um dos altos oficiais que tomaram a praça de Altamira em outubro de 2002.
As mortes foram denunciadas inicialmente pela oposição como um "crime político do governo de Chávez". O fato levou sete membros da Câmara de Representantes dos EUA a enviar uma carta ao presidente venezuelano para expressar sua consternação pelos assassinatos de "figuras da oposição".
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377885/visualizar/
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