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Governos Estadual e Federal firmam convênio para incentivo à pesquisa em MT
O ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Eduardo Campos, anunciou na manhã desta segunda-feira (19.07), durante reunião com o governador Blairo Maggi, a liberação de mais 50 bolsas de iniciação científica para Mato Grosso, principalmente para a área de licenciatura. O programa de bolsas envolve os governos federal e estadual e mais a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). No total serão 100 bolsas: 50 do MCT, por meio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia) e mais 50 bancadas pelo Estado, através da Fapemat (Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso), ligado à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec). É um avanço, já que a última oferta tinha sido de 66 bolsas (33 CNPq e 33 Fapemat).
“Com estas bolsas, nossos professores de ciências poderão chegar cada vez mais capacitados para o ensino e transmitir ciência para nossa juventude”, disse o ministro que compareceu à audiência acompanhado pelo reitor da UFMT, Paulo Speller, o coordenador-geral da 56ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Paulo Teixeira, e o diretor da SBPC, Aldo Malavasi. O evento, que teve na abertura a participação de Maggi, começou no domingo (18.07) à noite no Teatro da UFMT e vai até sexta-feira (23).
Durante a reunião, no Palácio Paiaguás, Maggi relatou ao ministro os diversos projetos que estão sendo desenvolvidos no Estado na área de ciência e tecnologia e também os programas de capacitação de mão-de-obra por meio da Ceprotec (Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica), cujos cursos deverão iniciar em agosto em nove regiões do Estado. “Existe uma demanda muito grande por profissionais capacitados, já que os equipamentos são cada vez mais sofisticados. A atividade agrícola exige alto conhecimento e investimento de milhões de dólares em pesquisa e se não houver capacitação corremos o risco de perder a competitividade”, disse o governador.
Eduardo Campos salientou que a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a de buscar sinergia com os Estados. Segundo o ministro, a pedido do governador e do reitor Paulo Speller, há dois dias foi assinado um convênio no valor de R$ 640 mil para a estruturação do Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP), além de ter sido liberado cinco bolsas de doutorado que atuarão no CPP, por solicitação da Universidade das Nações Unidas, que é parceira na criação do CPP, juntamente com o Ministério da Ciência e Tecnologia e as universidades federais e estaduais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e também Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). “Será um grande centro no futuro articulando a inteligência nacional para refletir sobre o Pantanal e as alternativas econômicas”, afirmou o ministro.
Maggi aproveitou a oportunidade para enfatizar que hoje os grandes problemas não estão dentro do pantanal, e sim fora dele. Os dois principais, segundo o governador, são o desmatamento da mata ciliar e o saneamento das cidades no entorno do Pantanal (como Itiquira, Rondonópolis, Jaciara e Cuiabá). Quanto ao desmatamento, Blairo Maggi ressaltou que o governo do Estado, por meio do Programa Estadual de Preservação Estratégica de Matas Ciliares (Pepe) da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), desenvolvido em parceira com os produtores rurais, já vem atacando o problema com a revegetação e reflorestamento das margens dos rios.
Em relação à poluição causada pelo lançamento do esgoto in natura no Pantanal, o assunto é mais grave. “Por isso é que pedi o redimensionamento do Programa BID Pantanal, aumentando o volume de recursos destinados ao saneamento, para atacar de forma mais concreta a questão”, disse Maggi. O reitor da Universidade das Nações Unidas, Hans J. A. Van Ginkel, que está em Cuiabá participando da SBPC e acompanhou a reunião no Paiaguás, concordou com a preocupação e disse que para a Organização das Nações Unidas o Pantanal é de extrema importância, já que tem um foco multinacional ao fazer fronteira com outros países. “Por isso, é fundamente o desenvolvimento de programas por meio do Centro de Pesquisas do Pantanal, para preservar o meio ambiente ao mesmo tempo em que se criam alternativas econômicas”, disse Hans Ginkel.
No encontro, o reitor da UFMT, Paulo Speller, destacou as parcerias que a universidade vem fazendo com o Governo do Estado. “Os convênio e acordos firmados com a Seduc e Secitec são exemplares”, disse Speller, agradecendo também o apoio da bancada federal em trazer para a UFMT recursos por meio de emendas ao orçamento e também o trabalho feito pelos parlamentares estaduais. Também participaram da reunião os secretários Joaquim Sucena (Casa Civil), Flávia Nogueira (Ciência e Tecnologia), Cloves Vettorato (Projetos Estratégicos), José Carlos Dias (Comunicação Social), Antonio Carlos Máximo (adjunto de Educação), Carlos Camacho (presidente da Fapemat).
“Com estas bolsas, nossos professores de ciências poderão chegar cada vez mais capacitados para o ensino e transmitir ciência para nossa juventude”, disse o ministro que compareceu à audiência acompanhado pelo reitor da UFMT, Paulo Speller, o coordenador-geral da 56ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Paulo Teixeira, e o diretor da SBPC, Aldo Malavasi. O evento, que teve na abertura a participação de Maggi, começou no domingo (18.07) à noite no Teatro da UFMT e vai até sexta-feira (23).
Durante a reunião, no Palácio Paiaguás, Maggi relatou ao ministro os diversos projetos que estão sendo desenvolvidos no Estado na área de ciência e tecnologia e também os programas de capacitação de mão-de-obra por meio da Ceprotec (Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica), cujos cursos deverão iniciar em agosto em nove regiões do Estado. “Existe uma demanda muito grande por profissionais capacitados, já que os equipamentos são cada vez mais sofisticados. A atividade agrícola exige alto conhecimento e investimento de milhões de dólares em pesquisa e se não houver capacitação corremos o risco de perder a competitividade”, disse o governador.
Eduardo Campos salientou que a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a de buscar sinergia com os Estados. Segundo o ministro, a pedido do governador e do reitor Paulo Speller, há dois dias foi assinado um convênio no valor de R$ 640 mil para a estruturação do Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP), além de ter sido liberado cinco bolsas de doutorado que atuarão no CPP, por solicitação da Universidade das Nações Unidas, que é parceira na criação do CPP, juntamente com o Ministério da Ciência e Tecnologia e as universidades federais e estaduais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e também Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). “Será um grande centro no futuro articulando a inteligência nacional para refletir sobre o Pantanal e as alternativas econômicas”, afirmou o ministro.
Maggi aproveitou a oportunidade para enfatizar que hoje os grandes problemas não estão dentro do pantanal, e sim fora dele. Os dois principais, segundo o governador, são o desmatamento da mata ciliar e o saneamento das cidades no entorno do Pantanal (como Itiquira, Rondonópolis, Jaciara e Cuiabá). Quanto ao desmatamento, Blairo Maggi ressaltou que o governo do Estado, por meio do Programa Estadual de Preservação Estratégica de Matas Ciliares (Pepe) da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), desenvolvido em parceira com os produtores rurais, já vem atacando o problema com a revegetação e reflorestamento das margens dos rios.
Em relação à poluição causada pelo lançamento do esgoto in natura no Pantanal, o assunto é mais grave. “Por isso é que pedi o redimensionamento do Programa BID Pantanal, aumentando o volume de recursos destinados ao saneamento, para atacar de forma mais concreta a questão”, disse Maggi. O reitor da Universidade das Nações Unidas, Hans J. A. Van Ginkel, que está em Cuiabá participando da SBPC e acompanhou a reunião no Paiaguás, concordou com a preocupação e disse que para a Organização das Nações Unidas o Pantanal é de extrema importância, já que tem um foco multinacional ao fazer fronteira com outros países. “Por isso, é fundamente o desenvolvimento de programas por meio do Centro de Pesquisas do Pantanal, para preservar o meio ambiente ao mesmo tempo em que se criam alternativas econômicas”, disse Hans Ginkel.
No encontro, o reitor da UFMT, Paulo Speller, destacou as parcerias que a universidade vem fazendo com o Governo do Estado. “Os convênio e acordos firmados com a Seduc e Secitec são exemplares”, disse Speller, agradecendo também o apoio da bancada federal em trazer para a UFMT recursos por meio de emendas ao orçamento e também o trabalho feito pelos parlamentares estaduais. Também participaram da reunião os secretários Joaquim Sucena (Casa Civil), Flávia Nogueira (Ciência e Tecnologia), Cloves Vettorato (Projetos Estratégicos), José Carlos Dias (Comunicação Social), Antonio Carlos Máximo (adjunto de Educação), Carlos Camacho (presidente da Fapemat).
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378094/visualizar/
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