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Polícia Brasil
Sexta - 26 de Outubro de 2012 às 20:57
Por: Tássia Thum

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O delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, disse na noite desta sexta-feira (26) que, após 15 horas de depoimento, o estudante Bruno Eusébio dos Santos, de 26 anos, confessou a morte de José Leandro Pinheiro, de 21, com quem dividia quarto em uma república no Horto, Zona Sul do Rio. Segundo a polícia, o jovem disse que o crime foi motivado por bullying.

O delegado, no entanto, ressalta que o estudante não explicou que tipo de ataque ele sofria. Bruno confessou o crime na presença dos pais, que chegaram nesta sexta ao Rio de Sergipe, onde vivem. Ainda de acordo com a polícia, o estudante contou que estava sob efeito de tranquilizantes, além de ter ingerido refrigerante com vodca. Bruno disse ainda que não se lembra de muitos detalhes do momento do crime.

“Ouvimos os 13 moradores da república e nenhum deles apontou que o jovem sofria bullying, mas todos disseram que ele era muito introspectivo, calado e estudava sempre com fone de ouvido”, disse Rivaldo. Bruno deve ser encaminhado para o presídio de Bangu 2, onde passará por uma triagem que vai definir em qual penitenciária ele vai cumprir plena.

josé leandro pinheiro (Foto: Família/Arquivo Pessoal)
José Leandro, no alto de um morro no Rio (Foto:
Família/Arquivo Pessoal)



Bruno foi preso em flagrante pelo crime de homicídio qualificado, já que a vítima não teve chande de deefa por estar domi. O crime varia de 20 a 30 anos de prisão. Os dois estudavam no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa)

Na manhã de quinta-feira (25), Bruno foi encontrado desacordado na cozinha da república, com marcas de sangue. No local do crime, peritos encontraram dois frascos de antidepressivo. Bruno foi levado para o Hospital Miguel Couto, na Zona Sul, de onde saiu, já algemado, para a DH, à 1h desta sexta. Ao chegar, se manteve calado e fora de seu estado normal, segundo a polícia.

Na quinta-feira, o delegado Rivaldo Barbosa, responsável pela investigação do caso, pediu a prisão em flagrante de Bruno após ouvir dez testemunhas — sete colegas da vtima, além da zeladora e caseiro da república e um funcionário do Impa. Outro fator determinante para a decisão foi a perícia preliminar dos instrumentos utilizados na morte, uma pedra e uma faca.






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