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Brasil participará da produção extra para Opep, prevê AIE
Rio de Janeiro - O diretor da Agência Internacional de Energia (AIE) Klaus Re Haag disse hoje que o Brasil será um componente importante na produção de petróleo mundial extra para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) nas próximas décadas. Segundo ele, o País oferece as condições e perspectivas de novas descobertas que são esperadas para contribuir com o atendimento da demanda.
Haag explicou que, pelas perspectivas da agência de crescimento de 2% ao ano na demanda mundial de petróleo, são necessários cinco milhões de novos barris por ano. "Normalmente as pessoas consideram apenas o crescimento da demanda . Mas não levam consideração a taxa de declínio da produção mundial que já está afetando as reservas. Por isso, considerando os dois fatores, temos a necessidade de descobrir já a partir de 2005 cinco milhões de novos barris a cada ano".
O diretor da AIE disse que o desafio é mobilizar investimentos para garantir acesso às reservas que cada vez mais exigem maior tecnologia por estarem em lugares mais "escondidos". "Há pelo menos 30 anos não vemos um novo investimento em refinaria nos Estados Unidos e já há risco de sobrecarga nos dutos de diversos países produtores. Isso faz com que os preços estejam tão voláteis como hoje".
Haag defendeu ainda a formação de estoques estratégicos para atender às demandas crescentes da Índia e da China. "Seriam espécies de colchões para equilibrar a oferta e a demanda".
O diretor da AIE afirmou que não vê riscos de um terceiro choque de petróleo por conta de aspectos políticos como ocorreu no passado. "O novo choque deve vir por questões de produção, colapso da logística e pelo desafio da exaustão. Nós estamos esgotando o petróleo e isso é um fato que tem que ser encarado. Mas temos inúmeras reservas por serem descobertas e que garantirão a longevidade do petróleo", disse, durante o seminário "3º Choque de Petróleo", que ocorre hoje na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Haag explicou que, pelas perspectivas da agência de crescimento de 2% ao ano na demanda mundial de petróleo, são necessários cinco milhões de novos barris por ano. "Normalmente as pessoas consideram apenas o crescimento da demanda . Mas não levam consideração a taxa de declínio da produção mundial que já está afetando as reservas. Por isso, considerando os dois fatores, temos a necessidade de descobrir já a partir de 2005 cinco milhões de novos barris a cada ano".
O diretor da AIE disse que o desafio é mobilizar investimentos para garantir acesso às reservas que cada vez mais exigem maior tecnologia por estarem em lugares mais "escondidos". "Há pelo menos 30 anos não vemos um novo investimento em refinaria nos Estados Unidos e já há risco de sobrecarga nos dutos de diversos países produtores. Isso faz com que os preços estejam tão voláteis como hoje".
Haag defendeu ainda a formação de estoques estratégicos para atender às demandas crescentes da Índia e da China. "Seriam espécies de colchões para equilibrar a oferta e a demanda".
O diretor da AIE afirmou que não vê riscos de um terceiro choque de petróleo por conta de aspectos políticos como ocorreu no passado. "O novo choque deve vir por questões de produção, colapso da logística e pelo desafio da exaustão. Nós estamos esgotando o petróleo e isso é um fato que tem que ser encarado. Mas temos inúmeras reservas por serem descobertas e que garantirão a longevidade do petróleo", disse, durante o seminário "3º Choque de Petróleo", que ocorre hoje na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378186/visualizar/
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