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Financial Times destaca melhora do mercado de ações no Brasil
Paris - O jornal Financial Times afirma hoje que o mercado acionário brasileiro está dando sinais de revitalização. "Os mercados acionários da América Latina geralmente são o último lugar que as empresas vão quando precisam de capital, por isso o fato de que seis ofertas públicas iniciais aconteceram em maio e julho - três apenas no Brasil - sugere que alguma coisa está acontecendo", disse o diário britânico.
Segundo o FT, companhias e investidores são tradicionalmente cautelosos com as bolsas latino-americanas, por "bons motivos". Um deles é a volatilidade (oscilação). A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma das piores performances em 2002, perdendo 45,5% no seu valor em dólares. No ano passado, a bolsa paulista registrou uma das melhores performances, subindo 141,3%. O jornal observa que os títulos públicos oferecem muito menos volatilidade.
Empresas brasileiras com acesso aos mercados financeiros internacionais têm preferido realizar captações externas do que emitir ações. Elas pagam caro, mas muito menos do que no mercado doméstico. No entanto, o jornal observa que agora esses fatores estão mudando. Os economistas prevêem que o PIB brasileiro crescerá 3,5% neste ano. "Se eles estiverem corretos, a moeda deverá se estabilizar, as taxas de juros cairão e os estoques acionários se tornarão menos voláteis", disse o jornal.
Causas externas
O estrategista chefe para o mercado acionário latino-americano do banco Merryll Lynch, Robert Berges, num relatório divulgado na semana passada, disse que o aumento das emissões acionárias na região coincide com um aumento no custo do capital nos mercados internacionais, sugerindo que o financiamento no exterior pode não ser mais a melhor opção até mesmo para as empresas com acesso aos mercados internacionais.
Além disso, segundo o FT, os emissores melhoraram a avaliação de seus ativos. As três empresas brasileiras que realizaram emissões nos últimos dois meses ALL, Gol, e Natura - obtiveram preços superiores aos da media.
"Para o Brasil, a revitalização dos mercados de capitais não poderia ocorrer numa época melhor", disse o FT. "A taxas de investimento e poupança, embora baixas, estão se recuperando. Seus mercados acionários poderiam finalmente estar prestes a conquistar a transformação de um status de montanha-russa e cassino para a de motor do crescimento econômico".
Segundo o FT, companhias e investidores são tradicionalmente cautelosos com as bolsas latino-americanas, por "bons motivos". Um deles é a volatilidade (oscilação). A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma das piores performances em 2002, perdendo 45,5% no seu valor em dólares. No ano passado, a bolsa paulista registrou uma das melhores performances, subindo 141,3%. O jornal observa que os títulos públicos oferecem muito menos volatilidade.
Empresas brasileiras com acesso aos mercados financeiros internacionais têm preferido realizar captações externas do que emitir ações. Elas pagam caro, mas muito menos do que no mercado doméstico. No entanto, o jornal observa que agora esses fatores estão mudando. Os economistas prevêem que o PIB brasileiro crescerá 3,5% neste ano. "Se eles estiverem corretos, a moeda deverá se estabilizar, as taxas de juros cairão e os estoques acionários se tornarão menos voláteis", disse o jornal.
Causas externas
O estrategista chefe para o mercado acionário latino-americano do banco Merryll Lynch, Robert Berges, num relatório divulgado na semana passada, disse que o aumento das emissões acionárias na região coincide com um aumento no custo do capital nos mercados internacionais, sugerindo que o financiamento no exterior pode não ser mais a melhor opção até mesmo para as empresas com acesso aos mercados internacionais.
Além disso, segundo o FT, os emissores melhoraram a avaliação de seus ativos. As três empresas brasileiras que realizaram emissões nos últimos dois meses ALL, Gol, e Natura - obtiveram preços superiores aos da media.
"Para o Brasil, a revitalização dos mercados de capitais não poderia ocorrer numa época melhor", disse o FT. "A taxas de investimento e poupança, embora baixas, estão se recuperando. Seus mercados acionários poderiam finalmente estar prestes a conquistar a transformação de um status de montanha-russa e cassino para a de motor do crescimento econômico".
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378241/visualizar/
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