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Túmulo aberto e ossadas descobertas revelam total abandono do Cemitério Central
Em estado de total abandono, o cemitério Central de Tangará da Serra tem enfrentado um problema de calamidade pública. Túmulos abertos e ossadas descobertas ao alcance de pessoas e animais têm sido um retrato constante do cemitério. Nesta última semana, a reportagem do DS verificou a existência de um crânio sobre um dos túmulos e um caixão totalmente aberto com um esqueleto à mostra, na pequena extensão do cemitério Central.
Apesar da criticidade do problema, não é de hoje que fatos como este vêm acontecendo. Por diversas vezes, as péssimas condições do cemitério foram denunciadas pela imprensa tangaraense, mas nenhuma providência foi tomada. Atualmente, a questão tem se agravado ainda mais, pois vândalos têm visitado o local e espalhado os esqueletos por toda a extensão do cemitério, colocado ossos, como o crânio encontrado, sobre os túmulos, em frente ao portão de entrada. O fato tem assustado muitos moradores vizinhos ao cemitério e transeuntes do local.
Além do túmulo aberto, as condições das outras covas também são alarmantes. Já, em ruínas, muitos túmulos estão afundando sobre a terra e, em outros, já é quase possível avistar o caixão. Segundo informações de moradores vizinhos, devido ao abandono, o local tornou-se ponto de referência para vândalos, dependentes químicos e até mesmo para casais de namorados, que acabam deixando vestígios como embalagens de bebidas, peças íntimas e preservativos.
O total descuido revela o abandono por parte dos responsáveis pela vigilância do local e também das autoridades públicas que deveriam fiscalizar a administração do cemitério. Mesmo assim, uma irônica placa sustenta a seguinte mensagem: “Interessados em fazer exumação das ossadas do cemitério Central para o cemitério Jardim da Paz procurar a administração do J. da Paz”. Entretanto, ao que tudo indica, os restos mortais de pioneiros de Tangará da Serra têm sido “exumados” através das ações da natureza, ou seja, com as chuvas, com o sol, com o auxílio de cachorros que têm consumido alguns ossos, e outros fatores externos, o que constitui-se em uma grande vergonha para o município.
De acordo com informações, com a abertura de uma rua no meio do cemitério Central, muito corpos foram novamente enterrados em frente do cemitério, numa pequena extensão, onde calcula-se que exista em torno de 50 túmulos. A data de falecimento destas pessoas são referentes, em sua maioria, às decadas de 70 e 80. Desta forma, o cemitério Jardim da Paz foi fundado, e o antigo cemitério, o qual abriga personalidades importantes e históricas que fundaram o município, ficou esquecido pelas autoridades públicas e também por parte da população. O descaso, além de ferir a integridade moral e histórica do município, ainda é preocupante pelos riscos de transmissão de doenças que os cadáveres oferecem alí expostos.
“Isso é o cúmulo da falta de respeito. É inaceitável que os restos mortais de quaisquer pessoas sejam tratados com tanta ignorância e irresponsabilidade. Nem com os animais que morrem temos este tipo de atitude. Espero que alguém tome alguma providência, assim como está não pode ficar”, desabafou um dos moradores vizinhos ao cemitério.
Apesar da criticidade do problema, não é de hoje que fatos como este vêm acontecendo. Por diversas vezes, as péssimas condições do cemitério foram denunciadas pela imprensa tangaraense, mas nenhuma providência foi tomada. Atualmente, a questão tem se agravado ainda mais, pois vândalos têm visitado o local e espalhado os esqueletos por toda a extensão do cemitério, colocado ossos, como o crânio encontrado, sobre os túmulos, em frente ao portão de entrada. O fato tem assustado muitos moradores vizinhos ao cemitério e transeuntes do local.
Além do túmulo aberto, as condições das outras covas também são alarmantes. Já, em ruínas, muitos túmulos estão afundando sobre a terra e, em outros, já é quase possível avistar o caixão. Segundo informações de moradores vizinhos, devido ao abandono, o local tornou-se ponto de referência para vândalos, dependentes químicos e até mesmo para casais de namorados, que acabam deixando vestígios como embalagens de bebidas, peças íntimas e preservativos.
O total descuido revela o abandono por parte dos responsáveis pela vigilância do local e também das autoridades públicas que deveriam fiscalizar a administração do cemitério. Mesmo assim, uma irônica placa sustenta a seguinte mensagem: “Interessados em fazer exumação das ossadas do cemitério Central para o cemitério Jardim da Paz procurar a administração do J. da Paz”. Entretanto, ao que tudo indica, os restos mortais de pioneiros de Tangará da Serra têm sido “exumados” através das ações da natureza, ou seja, com as chuvas, com o sol, com o auxílio de cachorros que têm consumido alguns ossos, e outros fatores externos, o que constitui-se em uma grande vergonha para o município.
De acordo com informações, com a abertura de uma rua no meio do cemitério Central, muito corpos foram novamente enterrados em frente do cemitério, numa pequena extensão, onde calcula-se que exista em torno de 50 túmulos. A data de falecimento destas pessoas são referentes, em sua maioria, às decadas de 70 e 80. Desta forma, o cemitério Jardim da Paz foi fundado, e o antigo cemitério, o qual abriga personalidades importantes e históricas que fundaram o município, ficou esquecido pelas autoridades públicas e também por parte da população. O descaso, além de ferir a integridade moral e histórica do município, ainda é preocupante pelos riscos de transmissão de doenças que os cadáveres oferecem alí expostos.
“Isso é o cúmulo da falta de respeito. É inaceitável que os restos mortais de quaisquer pessoas sejam tratados com tanta ignorância e irresponsabilidade. Nem com os animais que morrem temos este tipo de atitude. Espero que alguém tome alguma providência, assim como está não pode ficar”, desabafou um dos moradores vizinhos ao cemitério.
Fonte:
Diário da Serra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378243/visualizar/
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