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Economia
Sexta - 09 de Julho de 2004 às 13:16
Por: Nelson Francisco

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Rondonópolis,MT – Representantes de 23 municípios da Região Sudeste do Estado estão reunidos nesta sexta-feira (09.07) e sábado, em Rondonópolis (210 km ao Sul de Cuiabá), onde discutem o fortalecimento da agricultura familiar e acesso a linhas de crédito do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O 1º Encontro dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Sustentável da Região Sudeste, que está sendo realizado no auditório da Secretaria de Saúde do Município, no bairro Monte Líbano, é o pontapé para a capacitação dos dirigentes nos municípios, os quais são responsáveis pela seleção das famílias que devem ser beneficiadas com acesso às linhas de crédito. Este ano, o Governo Federal estará investindo R$ 7 bilhões na agricultura familiar.

Segundo Amarildo Mello Duarte, superintendente do Programa de Agricultura Familiar da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder) e secretário-executivo do Pronaf em Mato Grosso, durante dois dias os conselheiros estarão recebendo orientações para implantação do Pncf, Pronaf, composição e funcionamento dos conselhos. “O objetivo é mostrar o papel dos conselhos, sua legislação e a importância dos programas”, informou Amarildo.

No evento, os agricultores recebem também orientações sobre levantamento da demanda por grupo de crédito e apresentação do plano de safra 2004/2005. As lideranças municipais também recebem orientações sobre a tramitação de projetos nos bancos do Brasil e Amazônia (Basa).

Outro tema abordado no evento é o plano de desenvolvimento territorial com a discussão de programas e projetos governamentais e não governamentais que possam ser integrados para o desenvolvimento de regiões-pólos. Já foram criadas 10 regiões no Estado.

De acordo com Amarildo Mello, o Programa MT Regional, já funcionamento no Estado aumenta o poder de competividade das regiões de Mato Grosso no mercado e desenvolvimento sustentado de sua área de abrangência, por meio da satisfação das necessidades básicas das comunidades locais, incremento da produtividade, geração de empregos, conservação de recursos naturais e preservação do meio ambiente. “Queremos mostrar a importância disso aos agricultores”, disse.

Na avaliação do secretário-adjunto de Agricultura Familiar, Jilson Francisco da Silva, o fortalecimento da cadeia produtiva dos pequenos produtores dá-se nas regiões onde as famílias residem. “A gente entende que a agricultura familiar precisa envolver as comunidades locais e que as decisões não sejam tomadas de cima para, mas sim como uma inversão. Ou seja: de baixo para cima para as comunidades decidirem quais são suas prioridades”, afirmou.




Fonte: Secom - MT

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