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MEC veta dois novos cursos de Medicina em SP
Brasília - O Ministério da Educação decidiu não autorizar a criação dos cursos de Medicina das Universidades Paulista (Unip) e Anhembi-Morumbi, ambas em São Paulo. Outros dois cursos da área - das Faculdades Integradas Maria Coelho Aguiar, em Porto Velho (RO), e do Centro Universitário do Espírito Santo, em Colatina (ES) - foram autorizados.
A decisão teve como base novos critérios definidos no início deste ano de dar prioridade a cursos em que há falta de faculdades e de profissionais da área. Os dois cursos de São Paulo tinham sido aprovados pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
Valor social
Agora, os processos voltam ao CNE, mas a decisão do MEC é de aprová-los apenas se apresentarem algum diferencial significativo na qualidade. "Não basta ser apenas um bom curso, é preciso ter algum valor social", disse, em Brasília, o ministro da Educação, Tarso Genro.
O vice-reitor da Unip, Fabio Romeu de Carvalho, disse em São Paulo que não foi informado da decisão do MEC. "Fizemos tudo corretamente, fomos aprovados pela comissão que nos visitou e pelo Conselho Nacional de Educação. Esperávamos só a homologação do ministro."
Diferencial
O MEC considerou que São Paulo, onde existe uma relação de 42,5 médicos por 10 mil habitantes - valor superior à média nacional e à recomendada pela Organização Mundial de Saúde - e uma grande oferta de vagas em universidades, não precisa de novos cursos de Medicina, a não ser que apresentem algum diferencial.
Em Colatina, a relação é de 32,9 médicos por 100 mil. Em Rondônia, a relação é de 13,4 por 100 mil. Na primeira cidade serão criadas 100 vagas. Na segunda, 80.
Direito
O MEC liberou ainda os cursos de Direito das Faculdades de Taboão da Serra (SP), Metodista de Santa Maria (RS), Integradas do Extremo Sul da Bahia, em Eunápolis (BA) e Integradas Iesgo, de Formosa (GO). Ao todo, serão mais 450 vagas em Direito distribuídas pelas quatro instituições.
A decisão teve como base novos critérios definidos no início deste ano de dar prioridade a cursos em que há falta de faculdades e de profissionais da área. Os dois cursos de São Paulo tinham sido aprovados pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
Valor social
Agora, os processos voltam ao CNE, mas a decisão do MEC é de aprová-los apenas se apresentarem algum diferencial significativo na qualidade. "Não basta ser apenas um bom curso, é preciso ter algum valor social", disse, em Brasília, o ministro da Educação, Tarso Genro.
O vice-reitor da Unip, Fabio Romeu de Carvalho, disse em São Paulo que não foi informado da decisão do MEC. "Fizemos tudo corretamente, fomos aprovados pela comissão que nos visitou e pelo Conselho Nacional de Educação. Esperávamos só a homologação do ministro."
Diferencial
O MEC considerou que São Paulo, onde existe uma relação de 42,5 médicos por 10 mil habitantes - valor superior à média nacional e à recomendada pela Organização Mundial de Saúde - e uma grande oferta de vagas em universidades, não precisa de novos cursos de Medicina, a não ser que apresentem algum diferencial.
Em Colatina, a relação é de 32,9 médicos por 100 mil. Em Rondônia, a relação é de 13,4 por 100 mil. Na primeira cidade serão criadas 100 vagas. Na segunda, 80.
Direito
O MEC liberou ainda os cursos de Direito das Faculdades de Taboão da Serra (SP), Metodista de Santa Maria (RS), Integradas do Extremo Sul da Bahia, em Eunápolis (BA) e Integradas Iesgo, de Formosa (GO). Ao todo, serão mais 450 vagas em Direito distribuídas pelas quatro instituições.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378378/visualizar/
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