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Preso desempregado que vendia cargos no governo
O jovem Sadi Luis da Silva, 25 anos, foi preso ontem depois de ter sido denunciado por oito pessoas, sendo sete mulheres, que teriam sido vítimas dele, num golpe para conseguir emprego dentro da Secretaria de Administração de Mato Grosso (SAD/MT). O suspeito de golpes cobrou R$ 400 de cada uma, para que assinassem o contrato de funcionário público. O nome de um político influente foi citado como a pessoa que teria direito de indicar cargos no governo do Estado.
As vítimas, que preferiram não se identificar, estão revoltadas com o golpe. Uma delas contou que conheceu Sadi, juntamente com uma amiga, em uma boate de Cuiabá.
Os dois começaram a paquerar e no Dia das Mães ele lhe enviou uma mensagem pelo telefone celular dizendo que tinha algo importante para lhe contar, mas que precisava ser pessoalmente. Os dois se encontraram e ele contou que tinha duas vagas de trabalho na SAD, mas que precisaria ser pago R$ 400, mais a apresentação da cópia de RG, CPF, título de eleitor e certidão negativa junto ao Tribunal Regional Eleitoral e Justiça Federal, filiação no Partido Popular Socialista (PPS) e fotos 3 x 4.
Depois, quando estavam em uma sorveteria, chegou uma amiga da primeira vítima, e assim Sadi arrumou mais uma vaga de emprego. “Quanto mais amigas minhas ele conhecia, mais vagas surgiam”, explicou.
Com o pagamento dos R$ 400, Sadi prometeu que logo elas iriam assinar os contratos. Duas delas deveriam ter começado a trabalhar no dia 25 de maio, mas como nada aconteceu, as amigas começaram a desconfiar.
Ele chegou a mandar mensagens pelo telefone celular parabenizando-as por serem as novas funcionárias do governo e convocando-as para reuniões do tipo: “Por meio de ofício venho convocá-la para comparecer à sede da SAD no dia 28/05 às 10 horas na sala 1. sad.gov.mt”.
“Como ele dava nomes de pessoas de dentro da SAD, nós fomos até lá para ver o que estava acontecendo, foi então que nos encaminharam para o doutor Joaquim Ramalho, que nos ajudou a prender o Sadi”, contou uma vítima.
As vítimas continuaram agindo como se não tivessem descoberto nada, até que um dia Sadi foi buscar dinheiro com uma das vítimas, o rapaz identificado por Junior, em uma empresa de informática. Junior avisou Ramalho, que chamou a Polícia Civil.
Sadi foi preso e encaminhado para a Delegacia Metropolitana. Lá, ele contou que ficou sabendo das vagas por meio de um amigo de faculdade, Mário Henrique Jorge, que dizia trabalhar na SAD e que as nomeações estariam garantidas por meio de um político influente.
De acordo com Sadi, Mário Jorge era quem cobrava dele os R$ 400 para agilizar o processo de nomeação. Mas nem Sadi ou Mário estão nos quadros de funcionários da SAD.
A secretaria deverá instaurar o procedimento interno para averiguar a situação. Até o fechamento da edição, Sadi ainda estava sendo ouvido.
As vítimas, que preferiram não se identificar, estão revoltadas com o golpe. Uma delas contou que conheceu Sadi, juntamente com uma amiga, em uma boate de Cuiabá.
Os dois começaram a paquerar e no Dia das Mães ele lhe enviou uma mensagem pelo telefone celular dizendo que tinha algo importante para lhe contar, mas que precisava ser pessoalmente. Os dois se encontraram e ele contou que tinha duas vagas de trabalho na SAD, mas que precisaria ser pago R$ 400, mais a apresentação da cópia de RG, CPF, título de eleitor e certidão negativa junto ao Tribunal Regional Eleitoral e Justiça Federal, filiação no Partido Popular Socialista (PPS) e fotos 3 x 4.
Depois, quando estavam em uma sorveteria, chegou uma amiga da primeira vítima, e assim Sadi arrumou mais uma vaga de emprego. “Quanto mais amigas minhas ele conhecia, mais vagas surgiam”, explicou.
Com o pagamento dos R$ 400, Sadi prometeu que logo elas iriam assinar os contratos. Duas delas deveriam ter começado a trabalhar no dia 25 de maio, mas como nada aconteceu, as amigas começaram a desconfiar.
Ele chegou a mandar mensagens pelo telefone celular parabenizando-as por serem as novas funcionárias do governo e convocando-as para reuniões do tipo: “Por meio de ofício venho convocá-la para comparecer à sede da SAD no dia 28/05 às 10 horas na sala 1. sad.gov.mt”.
“Como ele dava nomes de pessoas de dentro da SAD, nós fomos até lá para ver o que estava acontecendo, foi então que nos encaminharam para o doutor Joaquim Ramalho, que nos ajudou a prender o Sadi”, contou uma vítima.
As vítimas continuaram agindo como se não tivessem descoberto nada, até que um dia Sadi foi buscar dinheiro com uma das vítimas, o rapaz identificado por Junior, em uma empresa de informática. Junior avisou Ramalho, que chamou a Polícia Civil.
Sadi foi preso e encaminhado para a Delegacia Metropolitana. Lá, ele contou que ficou sabendo das vagas por meio de um amigo de faculdade, Mário Henrique Jorge, que dizia trabalhar na SAD e que as nomeações estariam garantidas por meio de um político influente.
De acordo com Sadi, Mário Jorge era quem cobrava dele os R$ 400 para agilizar o processo de nomeação. Mas nem Sadi ou Mário estão nos quadros de funcionários da SAD.
A secretaria deverá instaurar o procedimento interno para averiguar a situação. Até o fechamento da edição, Sadi ainda estava sendo ouvido.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378442/visualizar/
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