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Economia
Terça - 06 de Julho de 2004 às 22:20
Por: Eduardo Campos

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SÃO PAULO - Problemas de abastecimento no Iraque e na Nigéria e uma possível redução de produção na Rússia impulsionaram os preços do petróleo para o maior valor em um mês. Com a ruptura de um oleoduto no sábado, a capacidade de exportação iraquiana caiu de 80 mil barris por hora para 44 mil barris por hora.

O barril tipo WTI, com entrega para agosto, encerrou em alta de 3,3%, cotado a US$ 39,65 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, na sigla em inglês). Este é o maior avanço desde o dia 2 de junho.

Já o barril tipo Brent, com entrega para a mesma data, subiu 2,4%, negociado a US$ 37,18 na Bolsa Internacional do Petróleo de Londres (IPE, na sigla em inglês).

De acordo com a televisão árabe Al Arabiya, as exportações iraquianas devem voltar ao normal a partir de amanhã, já que 80% dos reparos foram concluídos e a parte restante será terminada hoje.

A petrolífera européia Total SA disse que a produção de óleo na Nigéria - onde opera em parceria com o estado - está parada, depois que o sindicato ordenou que os funcionários cruzassem os braços.

Na Rússia, a OAO Yukos Oil Co. poderá reduzir sua produção, depois que o governo bloqueou as contas da companhia, em razão do não-pagamento de impostos. A empresa deve US$ 3,4 bilhões.

Aumentando as incertezas do mercado, os negociadores terão que esperar um dia a mais para receber os relatórios sobre os estoques de óleo cru e derivados nos Estados Unidos. Os balanços semanais do Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) e do Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês) serão divulgados na quinta-feira, e não na quarta-feira, como o usual.




Fonte: Investnews

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