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Caciques invadiram sede da Funai em Dourados
Campo Grande - Um grupo de caciques da invadiram hoje a sede da Fundação Nacional do Índios (Funai), em Dourados, que fica ao sul de Mato Grosso do Sul, distante 220 quilômetros de Campo Grande. O cacique Denis Silva Figueiredo, assumiu a responsabilidade pela invasão feita por 300 guarani-caiovás e terenas. Ele afirma que os índios estão revoltados com a criminalidade e a miséria que enfrentam os quase 10 mil índios da reserva.
O chefe da Funai, Israel Bernardo, deixou o cargo alegando que não existe condição para trabalhar com o escritório invadido, e não quer ajuda da Polícia Federal para desocupar o prédio afirmando que "o problema é entre os índios e a fundação". Ele reconhece que a situação é "extremamente grave", observando que as famílias que vivem na reserva já ultrapassaram o limite de tolerância.
"Queremos viver com dignidade na reserva", afirmou Bernardo para denunciar que muitas famílias estão passando fome, existem dezenas de crianças visivelmente subnutridas e doentes. "Quem tem lavoura não tem dinheiro para produzir alimentos, e quem planta é obrigado a usar as próprias mãos para preparar a terra e semear, não existem máquinas agrícolas, tampouco combustível".
Ele disse que "a violência cresce dia-a-dia". As dificuldades, segundo os manifestantes, favorecem o aumento da criminalidade, principalmente o comércio de drogas e bebidas alcóolicas, prostituição, estupro e violência contra a mulher, além de constantes suicídios.
O chefe da Funai, Israel Bernardo, deixou o cargo alegando que não existe condição para trabalhar com o escritório invadido, e não quer ajuda da Polícia Federal para desocupar o prédio afirmando que "o problema é entre os índios e a fundação". Ele reconhece que a situação é "extremamente grave", observando que as famílias que vivem na reserva já ultrapassaram o limite de tolerância.
"Queremos viver com dignidade na reserva", afirmou Bernardo para denunciar que muitas famílias estão passando fome, existem dezenas de crianças visivelmente subnutridas e doentes. "Quem tem lavoura não tem dinheiro para produzir alimentos, e quem planta é obrigado a usar as próprias mãos para preparar a terra e semear, não existem máquinas agrícolas, tampouco combustível".
Ele disse que "a violência cresce dia-a-dia". As dificuldades, segundo os manifestantes, favorecem o aumento da criminalidade, principalmente o comércio de drogas e bebidas alcóolicas, prostituição, estupro e violência contra a mulher, além de constantes suicídios.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378675/visualizar/
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