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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Terça - 06 de Julho de 2004 às 19:22

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A Polícia Civil de Belém do Pará, está no município de Novo Progresso, no sul do Estado, divisa com Mato Grosso, para ajudar nas investigações da morte do pecuarista Adilson Prestes, assassinado no último sábado. Ele vinha denunciando o comércio ilegal de madeira na região, desde 2002.

Esta semana, o Greenpeace confirmou o desaparecimento de madeira apreendida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) na Amazônia. Em uma matéria feita pela Rede Globo, mostra que uma grande quantidade de madeira apreendida pelo Ibama na região, desapareceu e que os responsáveis por cuidar da madeira que haviam sido apreendidas, eram madeireiros que haviam sido multados em mais de R$7 milhões pela derrubada ilegal de árvores.

Adilson Prestes tinha 26 anos, e denunciou ao Ministério Público a grilagem de terras e o roubo de madeira em reservas indígenas. No último sábado, foi morto a tiros na porta de casa no município de Novo Progresso. Segundo a reportagem da Rede Globo, o clima na cidade é tenso, e a irmã do pecuarista disse que também está sendo ameaçada de morte e seria convidada a ingressar no Programa de Proteção a Testemunhas.

Dois meses antes de ser assassinado, o pecuarista denunciou a Polícia Federal e ao Ministério Público do Pará os nomes dos principais envolvidos com a grilagem de terra e extração ilegal de madeira na região de Novo Progresso. Ele apontou o envolvimento de empresários, políticos e até policiais.

Segundo o pecuarista, estavam sendo extraídos mognos, louros frejó e cedrosa nos municípios de Altamira, Castelo de Sonhos e também em Novo Progresso, na área indígena dos Kaiapós. A polícia investigou parte das denúncias.

Segundo o delegado de Novo Progresso, Roberto Teixeira, seriam pessoas que saem do Mato Grosso para explorar o mogno e passam a vender a terra para outras pessoas.




Fonte: Só Noticias

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