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OAB vê relações entre Polícia e crime em Campinas
O relator na Ordem dos Advogados do Brasil do processo que apura a morte do ex-prefeito de Campinas, Toninho do PT, o advogado piauiense Roberto de Freitas Filho, afirmou hoje que existe uma enorme promiscuidade entre a Polícia e a criminalidade na cidade de Campinas.
"O que se viu em termos de manejo de autoridades policiais, de pessoas investidas de função de polícia e sua associação a atos de delinqüência e práticas criminosas, é algo verdadeiramente assombroso", afirmou Roberto de Freitas. "Independentemente da solução deste processo, a situação policial em Campinas merece um estudo e um cuidado todo especial por parte das instituições públicas".
A declaração foi dada por Roberto de Freitas em entrevista em São Paulo, onde conclui a primeira etapa da apuração das circunstâncias da morte do ex-prefeito, matéria que se tornou objeto de processo na Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB. Ele e o presidente da Comissão, Edísio Simões Souto, visitaram uma série de autoridades em Campinas relacionadas ao processo e agora passarão a examinar a matéria no âmbito da Comissão.
Para Roberto de Freitas, há muitas dúvidas com relação ao assassinato de Toninho do PT e quanto à qualidade do inquérito apresentado pela Polícia de Campinas. "Um exemplo do que estamos falando foi a informação de que há delegados de Polícia que foram afastados por envolvimento direto com atividades ilegais, alguns inclusive exonerados pelo governo do Estado por terem sido apontados em CPIs por atividades irregulares, que, mesmo assim, continuaram exercendo a chefia da Delegacia encarregada do caso Toninho do PT".
O ex-prefeito foi assassinado em um shopping da cidade paulista no dia 10 de setembro de 2001. Desde então, a Polícia encarregada do inquérito vem sendo alvo de denúncias por parte da família da vítima, especialmente a viúva de Toninho do PT, Roseana Garcia.
"O que se viu em termos de manejo de autoridades policiais, de pessoas investidas de função de polícia e sua associação a atos de delinqüência e práticas criminosas, é algo verdadeiramente assombroso", afirmou Roberto de Freitas. "Independentemente da solução deste processo, a situação policial em Campinas merece um estudo e um cuidado todo especial por parte das instituições públicas".
A declaração foi dada por Roberto de Freitas em entrevista em São Paulo, onde conclui a primeira etapa da apuração das circunstâncias da morte do ex-prefeito, matéria que se tornou objeto de processo na Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB. Ele e o presidente da Comissão, Edísio Simões Souto, visitaram uma série de autoridades em Campinas relacionadas ao processo e agora passarão a examinar a matéria no âmbito da Comissão.
Para Roberto de Freitas, há muitas dúvidas com relação ao assassinato de Toninho do PT e quanto à qualidade do inquérito apresentado pela Polícia de Campinas. "Um exemplo do que estamos falando foi a informação de que há delegados de Polícia que foram afastados por envolvimento direto com atividades ilegais, alguns inclusive exonerados pelo governo do Estado por terem sido apontados em CPIs por atividades irregulares, que, mesmo assim, continuaram exercendo a chefia da Delegacia encarregada do caso Toninho do PT".
O ex-prefeito foi assassinado em um shopping da cidade paulista no dia 10 de setembro de 2001. Desde então, a Polícia encarregada do inquérito vem sendo alvo de denúncias por parte da família da vítima, especialmente a viúva de Toninho do PT, Roseana Garcia.
Fonte:
JB Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378698/visualizar/
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