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Mais de US$ 5 milhões pelos ossos chineses do futuro
Xangai, China - Os ossos têm 3.000 anos. Era neles que os oráculos chineses liam o futuro. Mas o preço que um colecionador anônimo pagou por eles, num leilão domingo à noite, era imprevisível: US$ 5,8 milhões (R$ 17,4 milhões)
O leilão foi, segundo disseram hoje os leiloeiros, o primeiro desse tipo, evidenciando o crescente gosto, entre os novos-ricos colecionadores chineses, até mesmo por artefatos culturais obscuros.
Acompanhando a explosão econômica, colecionadores chineses têm pago milhões de dólares nos últimos anos por raridades em móveis antigos, pinturas, instrumentos musicais e outros objetos culturais.
Os ossos vendidos num leilão de domingo datam da dinastia Shang e consistem em fragmentos de casco de tartaruga inscritos com questões sobre o tempo, colheita e possibilidade de guerra. Os oráculos aqueciam-nos numa chama e então interpretavam a resposta pelo formato das rachaduras.
Os ossos oraculares foram comprados pelo calígrafo Meng Guanghui, em 1898, de um fazendeiro que tinha propriedade perto de Anyang, a antiga capital Shang.
Depois de passar por várias mãos, acabaram sendo confiscados durante a Revolução Cultura de 1966-76, quando muitas coleções particulares foram pilhadas nos ataques do ultra-esquerdista maoismo à cultura tradicional.
Um pesquisador redescobriu-os em Pequim, junto com outros itens, em 1970, e devolveu-os para a família do último dono. “Nunca houve antes um leilão de ossos oraculares, assim, este estabeleceu o recorde”, disse Zhu Yun, a porta-voz da Chongyuan Art Auction House.
Os lances foram dados num hotel de luxo de Xangai e começaram em 1 milhão de iuanes até atingir o preço final de 48 milhões de iuanes (US$ 5,8 milhões), em apenas cinco minutos. Várias centenas de pessoas participaram do leilão.
O comprador precipitou-se imediatamente para dentro do salão, acompanhado de dois guarda-costas. Uma horda de repórteres cercaram-nos, impedindo-os de entrar no carro, e eles escaparam num taxi.
O leilão foi, segundo disseram hoje os leiloeiros, o primeiro desse tipo, evidenciando o crescente gosto, entre os novos-ricos colecionadores chineses, até mesmo por artefatos culturais obscuros.
Acompanhando a explosão econômica, colecionadores chineses têm pago milhões de dólares nos últimos anos por raridades em móveis antigos, pinturas, instrumentos musicais e outros objetos culturais.
Os ossos vendidos num leilão de domingo datam da dinastia Shang e consistem em fragmentos de casco de tartaruga inscritos com questões sobre o tempo, colheita e possibilidade de guerra. Os oráculos aqueciam-nos numa chama e então interpretavam a resposta pelo formato das rachaduras.
Os ossos oraculares foram comprados pelo calígrafo Meng Guanghui, em 1898, de um fazendeiro que tinha propriedade perto de Anyang, a antiga capital Shang.
Depois de passar por várias mãos, acabaram sendo confiscados durante a Revolução Cultura de 1966-76, quando muitas coleções particulares foram pilhadas nos ataques do ultra-esquerdista maoismo à cultura tradicional.
Um pesquisador redescobriu-os em Pequim, junto com outros itens, em 1970, e devolveu-os para a família do último dono. “Nunca houve antes um leilão de ossos oraculares, assim, este estabeleceu o recorde”, disse Zhu Yun, a porta-voz da Chongyuan Art Auction House.
Os lances foram dados num hotel de luxo de Xangai e começaram em 1 milhão de iuanes até atingir o preço final de 48 milhões de iuanes (US$ 5,8 milhões), em apenas cinco minutos. Várias centenas de pessoas participaram do leilão.
O comprador precipitou-se imediatamente para dentro do salão, acompanhado de dois guarda-costas. Uma horda de repórteres cercaram-nos, impedindo-os de entrar no carro, e eles escaparam num taxi.
Fonte:
AE - AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378709/visualizar/
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