Repórter News - reporternews.com.br
Polícia investiga suposto suicídio
A delegada Ana Paula de Faria deve presidir ainda nesta semana a simulação do suposto suicídio da estudante de Direito Maria Cecília Correia da Silva Santos, ocorrido há cerca de quatro anos e quatro meses em Cuiabá.
Ela era mulher de Lindberg Etelvino dos Santos, um oficial da reserva da Polícia Militar.
Até hoje parentes de Cecília não aceitam a versão de que ela se matara. A delegada também. “Tenho dúvidas. Não temos como sustentar se o suicídio causou a morte dela [Cecília]. Nem de que se trata de homicídio”, disse a delegada.
A policial cuida desse caso desde março deste ano. Antes dela, ao menos três delegados haviam atuado no trabalho de apuração.
As investigações em torno do suicídio foram contestadas pela família de Cecília desde o dia da morte, ocorrida no dia 7 de março de 2000.
O advogado da família, Valdir Caldas, contestou o inquérito policial e recorreu ao Ministério Público Estadual. Tanto que de março para cá, a delegada ouviu depoimentos do ex-marido e dos dois filhos de Cecília. A namorada do militar, Paula Regina Oliveira Gomes, também fora ouvida.
O que mais intriga no suicídio de Cecília é a forma como ela fora achada morta. A arma usada, um revólver de calibre 38, media 17,3 centímetros e fora detonada a dez centímetros da cabeça da vítima, que tinha 1,63 m de altura. Para estudiosos do assunto, o revólver teria de ser encontrado no chão e não no meio de suas pernas, como aparece nas fotografias tiradas pelos peritos. Outro detalhe curioso: havia poças de sangue no quarto. E uma pessoa que leva um tiro na região da cabeça como o que atingiu Cecília jamais esboçaria qualquer reação posterior. A morte é imediata, ela não conseguiria mover-se.
A simulação deve esclarecer essa dúvida. Ela será realizada na casa onde a vítima morava.
Maria Cecília estaria enfrentando uma séria crise no casamento. No dia anterior à tragédia, Maria Cecília teria discutido com Lindberg. O casal havia chegado de Salvador, na Bahia, por volta do meio-dia do dia 6.
O militar, um coronel da reserva, teria saído de casa e se encontrado com Paula Regina Oliveira Gomes, na época cabo da PM. Os dois mantinham relação amorosa havia quatro anos e isso teria arruinado o casamento de Maria Cecília.
Na noite do dia 6 de março, Cecília teria ficado sozinha em casa. O filho saiu para assistir ao carnaval e o militar dormira com a namorada em um hotel de Cuiabá. Por volta da meio-noite, Cecília telefona para o marido. A morte teria ocorrido logo após a ligação.
Ela era mulher de Lindberg Etelvino dos Santos, um oficial da reserva da Polícia Militar.
Até hoje parentes de Cecília não aceitam a versão de que ela se matara. A delegada também. “Tenho dúvidas. Não temos como sustentar se o suicídio causou a morte dela [Cecília]. Nem de que se trata de homicídio”, disse a delegada.
A policial cuida desse caso desde março deste ano. Antes dela, ao menos três delegados haviam atuado no trabalho de apuração.
As investigações em torno do suicídio foram contestadas pela família de Cecília desde o dia da morte, ocorrida no dia 7 de março de 2000.
O advogado da família, Valdir Caldas, contestou o inquérito policial e recorreu ao Ministério Público Estadual. Tanto que de março para cá, a delegada ouviu depoimentos do ex-marido e dos dois filhos de Cecília. A namorada do militar, Paula Regina Oliveira Gomes, também fora ouvida.
O que mais intriga no suicídio de Cecília é a forma como ela fora achada morta. A arma usada, um revólver de calibre 38, media 17,3 centímetros e fora detonada a dez centímetros da cabeça da vítima, que tinha 1,63 m de altura. Para estudiosos do assunto, o revólver teria de ser encontrado no chão e não no meio de suas pernas, como aparece nas fotografias tiradas pelos peritos. Outro detalhe curioso: havia poças de sangue no quarto. E uma pessoa que leva um tiro na região da cabeça como o que atingiu Cecília jamais esboçaria qualquer reação posterior. A morte é imediata, ela não conseguiria mover-se.
A simulação deve esclarecer essa dúvida. Ela será realizada na casa onde a vítima morava.
Maria Cecília estaria enfrentando uma séria crise no casamento. No dia anterior à tragédia, Maria Cecília teria discutido com Lindberg. O casal havia chegado de Salvador, na Bahia, por volta do meio-dia do dia 6.
O militar, um coronel da reserva, teria saído de casa e se encontrado com Paula Regina Oliveira Gomes, na época cabo da PM. Os dois mantinham relação amorosa havia quatro anos e isso teria arruinado o casamento de Maria Cecília.
Na noite do dia 6 de março, Cecília teria ficado sozinha em casa. O filho saiu para assistir ao carnaval e o militar dormira com a namorada em um hotel de Cuiabá. Por volta da meio-noite, Cecília telefona para o marido. A morte teria ocorrido logo após a ligação.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378723/visualizar/
Comentários