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Polícia Brasil
Segunda - 05 de Julho de 2004 às 08:10

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Brasília - Na tentativa de acabar com o clima de tensão e de preservar a segurança da família de Adilson Prestes, pecuarista assassinado sábado em Novo Progresso, a cerca de mil quilômetros de Belém (PA), o chefe do Departamento de Interior da Polícia Civil de Belém, delegado Roberto Teixeira, enviou à cidade uma equipe com cinco agentes, um delegado especialista em conflitos agrários e um perito para realizar o retrato falado dos suspeitos.

O delegado pretende levar a trabalhadora rural Ivanilde Prestes, irmã de Adilson Prestes, e os outros familiares para Santarém (PA), a fim de integrarem o Serviço de Proteção às Vítimas e Testemunhas. "Ela não queria sair da cidade antes do sepultamento do corpo do irmão, mas estamos providenciando para hoje a retirada", informou. Segundo Ivanilde, o irmão vinha denunciando grilagem na região, por parte de madeireiros.

Conflitos

De acordo com o delegado Teixeira, a região é de conflitos por causa das terras devolutas, terras da União e do estado do Pará, expostas a invasores e grileiros de outros estados. Durante muitos anos, esses invasores se concentravam no sul do Pará, mas agora migraram para a fronteira com Mato Grosso e Amazonas. "Chegam dentro do estado e marcam: isso aqui é meu. Quem tem mais força começa a levar homens para tomar conta da terra e assim começa também a tomar conta da região", acrescentou.

O pecuarista assassinado, ainda segundo Teixeira, já esteve envolvido em problemas por disputas de terra e já havia sido preso por porte ilegal de arma. "Por isso arrumou alguns inimigos em potencial, o que dificulta a investigação", disse. Veja mais informações sobre o assunto nos links abaixo.

As informações são da Agência Brasil.




Fonte: Estadão.com

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