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Após 18 anos homem prova sua inocência
O vendedor desempregado Cícero Leite da Silva, que ontem completara 50 anos de idade, foi considerado inocente no processo que o incriminava pela morte da ex-mulher, Maria Ramalho de Oliveira.
A trama que tirou a vida de Maria Ramalho começou em Mato Grosso do Sul e terminou em Várzea Grande, em setembro de 1986, 18 anos atrás. Desde o dia do assassinato até ontem, quando foi julgado pela segunda vez, Cícero era apontado como o mandante da tragédia.
Os sete jurados absolveram o vendedor. Maria Ramalho foi morta a pauladas, em Várzea Grande. O ex-policial civil de Mato Grosso do Sul Ramão Roberto da Silva foi quem confessou ter matado a mulher. Quando preso, Roberto disse à polícia que havia praticado o crime a mando do vendedor, que lhe prometera o equivalente hoje a R$ 10 mil.
O ex-policial mudou a versão do crime quando fora condenado a 19 anos de prisão. Ele inocentou Cícero Leite mas, ainda assim, o vendedor teve de provar que nada tinha a ver com o assassinato.
Em 1998, o vendedor havia sido condenado a 16 anos de prisão, cumpriu sete meses na cadeia pública do Carumbé, recorreu e conquistou o direito de ficar em liberdade. Agora, inocentado, ele disse que vai processar o Estado “por ter sido preso sem cometer crime algum”.
“Graças a Deus, hoje brilhou a ética da Justiça. Depois de 18 anos de sofrimento e palhaçada”. Assim reagiu o vendedor logo depois de ouvir o resultado do julgamento, anunciado pela juíza da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, Maria Erotides Kneip Macedo. O promotor de Justiça Mauro Benedito Curvo atuou na acusação e o advogado Jorge Henrique Franco Godoy, na defesa do réu.
O histórico O vendedor Cícero Leite disse ter conhecido Maria Ramalho no início da década de 80 na cidade de Eldorado, divisa de Mato Grosso do Sul com o Paraná. Na época ele era solteiro, tinha 25 anos de idade; Maria era 20 anos mais velha, divorciada e mãe de seis filhos.
O dois mudaram-se para Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, e foram morar juntos. Cícero vendia chocolate na rodoviária e Maria, salgados. No início de 1986, revela o vendedor, o casal conheceu um certo Ramão Roberto da Silva, à época com 28 anos, que se dizia delegado da Polícia Federal.
No dia 16 de agosto daquele ano, Cícero registrou um boletim de ocorrência denunciando Ramão, que o teria ameaçado de morte. Nesse dia, o vendedor descobre que Ramão não era delegado. Na realidade, Ramão havia sido expulso da Polícia Militar e Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.
Nos dias seguintes, Maria Ramalho desaparece e os familiares dela passam a acusar o vendedor pelo sumiço da mulher. A polícia sul-mato-grossense prende o vendedor. “Fui torturado para confessar o crime que não cometi. Ainda assim, nunca falei que matei alguém”, disse ele.
Em 1988, Ramão é preso por prática de homicídio e confessa ter matado Maria Ramalho a mando do vendedor. Em 1990, o acusado confessa ter assassinado a mulher a pauladas no loteamento “Jardim Novo Mundo”, na saída de Várzea Grande para Cáceres.
A trama que tirou a vida de Maria Ramalho começou em Mato Grosso do Sul e terminou em Várzea Grande, em setembro de 1986, 18 anos atrás. Desde o dia do assassinato até ontem, quando foi julgado pela segunda vez, Cícero era apontado como o mandante da tragédia.
Os sete jurados absolveram o vendedor. Maria Ramalho foi morta a pauladas, em Várzea Grande. O ex-policial civil de Mato Grosso do Sul Ramão Roberto da Silva foi quem confessou ter matado a mulher. Quando preso, Roberto disse à polícia que havia praticado o crime a mando do vendedor, que lhe prometera o equivalente hoje a R$ 10 mil.
O ex-policial mudou a versão do crime quando fora condenado a 19 anos de prisão. Ele inocentou Cícero Leite mas, ainda assim, o vendedor teve de provar que nada tinha a ver com o assassinato.
Em 1998, o vendedor havia sido condenado a 16 anos de prisão, cumpriu sete meses na cadeia pública do Carumbé, recorreu e conquistou o direito de ficar em liberdade. Agora, inocentado, ele disse que vai processar o Estado “por ter sido preso sem cometer crime algum”.
“Graças a Deus, hoje brilhou a ética da Justiça. Depois de 18 anos de sofrimento e palhaçada”. Assim reagiu o vendedor logo depois de ouvir o resultado do julgamento, anunciado pela juíza da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, Maria Erotides Kneip Macedo. O promotor de Justiça Mauro Benedito Curvo atuou na acusação e o advogado Jorge Henrique Franco Godoy, na defesa do réu.
O histórico O vendedor Cícero Leite disse ter conhecido Maria Ramalho no início da década de 80 na cidade de Eldorado, divisa de Mato Grosso do Sul com o Paraná. Na época ele era solteiro, tinha 25 anos de idade; Maria era 20 anos mais velha, divorciada e mãe de seis filhos.
O dois mudaram-se para Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, e foram morar juntos. Cícero vendia chocolate na rodoviária e Maria, salgados. No início de 1986, revela o vendedor, o casal conheceu um certo Ramão Roberto da Silva, à época com 28 anos, que se dizia delegado da Polícia Federal.
No dia 16 de agosto daquele ano, Cícero registrou um boletim de ocorrência denunciando Ramão, que o teria ameaçado de morte. Nesse dia, o vendedor descobre que Ramão não era delegado. Na realidade, Ramão havia sido expulso da Polícia Militar e Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.
Nos dias seguintes, Maria Ramalho desaparece e os familiares dela passam a acusar o vendedor pelo sumiço da mulher. A polícia sul-mato-grossense prende o vendedor. “Fui torturado para confessar o crime que não cometi. Ainda assim, nunca falei que matei alguém”, disse ele.
Em 1988, Ramão é preso por prática de homicídio e confessa ter matado Maria Ramalho a mando do vendedor. Em 1990, o acusado confessa ter assassinado a mulher a pauladas no loteamento “Jardim Novo Mundo”, na saída de Várzea Grande para Cáceres.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379122/visualizar/
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