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Homero critica falta de recursos para defesa sanitária no país
O secretário de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso, Homero Pereira, criticou logo após a entrevista coletiva do ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, a falta de investimento do Governo Federal em defesa sanitária no País. "Não dá para fazer defesa sanitária sem recurso. A cada ano, o volume de dinheiro para o setor vem sendo reduzido", apontou Pereira, revelando dados do próprio ministério que mostram a queda no investimento nos anos de 98 e 99, um tímido aumento em 2000 e redução novamente, a partir de 2000. "Só para o combate à febre aftosa o país precisa de R$ 190 milhões e o Mapa (Ministério da Agricultora, Pecuária e Abastecimento) tem para a toda defesa sanitária nacional, R$ 47 milhões. O Governo Federal na hora de colocar os recursos em defesa sanitária animal, não o faz", constatou Homero Pereira.
Segundo ele, os Estados brasileiros que já têm status de livre de febre aftosa com vacinação - Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo - abriram mão dos R$ 17 milhões que serão liberados pelo Mapa para o combate à febre aftosa em todo o país. "Só Mato Grosso tem protocolado no mapa a solicitação de R$ 10 milhões para investir no setor, mas falta sensibilidade do Governo Federal para investir na contratação de médicos veterinários, veículos, combustível, enfim toda a infra-estrutura necessária para garantir o combate eficiente da doença", ressaltou o secretário de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso.
O ministro Roberto Rodrigues, de acordo com Pereira, assegurou que tem feitos a mesma reclamação à equipe econômica do Governo Lula, mas não tem tido resultados positivos. "Nós da iniciativa privada vamos bater duro no ministério para a liberação de mais recursos", garantiu o Homero que também é presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso.
A partir de segunda-feira (05/07), técnicos do Mapa e do Indea, começam a elaborar um minucioso relatório sobre o processo de produção, a inspeção animal, as barreiras, a fiscalização e todos os procedimentos adotados em Mato Grosso na área. Trabalho que nos últimos oito anos mantém o Estado sem nenhum foco de febre aftosa.
Outra estratégia do Governo Maggi será a solicitação de um atestado da Organização Internacional de Epizootias (OIE), que concedeu a certificação ao Mato Grosso como área livre de febre aftosa com vacinação desde 2000, referendando o trabalho concreto do Estado no Programa de Erradicação da doença. Para o Homero Pereira, a posição da OIE é importante porque tem uma dimensão maior. "O problema do embargo da Rússia é de mercado. O pano de fundo desta crise são os interesses contrários à conquista de novos mercados pelo Brasil, a cada dia. Desta vez é a questão sanitária, há também a barreira social com a questão do trabalho escravo, o ambiental quando nos acusam de desrespeito. Enfim, tentam nos expor para diminuir a nossa competência em relação à produtividade", concluiu Pereira, lembrando que Mato Grosso é o maior produtor de soja, de algodão e tem um rebanho de 24.740,204 cabeças de gado.
Segundo ele, os Estados brasileiros que já têm status de livre de febre aftosa com vacinação - Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo - abriram mão dos R$ 17 milhões que serão liberados pelo Mapa para o combate à febre aftosa em todo o país. "Só Mato Grosso tem protocolado no mapa a solicitação de R$ 10 milhões para investir no setor, mas falta sensibilidade do Governo Federal para investir na contratação de médicos veterinários, veículos, combustível, enfim toda a infra-estrutura necessária para garantir o combate eficiente da doença", ressaltou o secretário de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso.
O ministro Roberto Rodrigues, de acordo com Pereira, assegurou que tem feitos a mesma reclamação à equipe econômica do Governo Lula, mas não tem tido resultados positivos. "Nós da iniciativa privada vamos bater duro no ministério para a liberação de mais recursos", garantiu o Homero que também é presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso.
A partir de segunda-feira (05/07), técnicos do Mapa e do Indea, começam a elaborar um minucioso relatório sobre o processo de produção, a inspeção animal, as barreiras, a fiscalização e todos os procedimentos adotados em Mato Grosso na área. Trabalho que nos últimos oito anos mantém o Estado sem nenhum foco de febre aftosa.
Outra estratégia do Governo Maggi será a solicitação de um atestado da Organização Internacional de Epizootias (OIE), que concedeu a certificação ao Mato Grosso como área livre de febre aftosa com vacinação desde 2000, referendando o trabalho concreto do Estado no Programa de Erradicação da doença. Para o Homero Pereira, a posição da OIE é importante porque tem uma dimensão maior. "O problema do embargo da Rússia é de mercado. O pano de fundo desta crise são os interesses contrários à conquista de novos mercados pelo Brasil, a cada dia. Desta vez é a questão sanitária, há também a barreira social com a questão do trabalho escravo, o ambiental quando nos acusam de desrespeito. Enfim, tentam nos expor para diminuir a nossa competência em relação à produtividade", concluiu Pereira, lembrando que Mato Grosso é o maior produtor de soja, de algodão e tem um rebanho de 24.740,204 cabeças de gado.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379168/visualizar/
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