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192 mil carros rodam sem licença
Cerca de 192 mil veículos circulam irregularmente em Mato Grosso, sem o recolhimento do licenciamento. Esse número corresponde a 30% da frota total de veículos registrado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que é de 640 mil. Ainda que o volume seja considerado elevado, ele é proporcionalmente inferior à média de regiões como Brasília (35%) e São Paulo (48%). Para circular, cada carro deve ter a renovação do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV), do ano corrente. Para efetuá-lo, todos os débitos lançados sobre o veículo devem ser pagos.
O Detran não sabe estimar valores referentes à falta de recolhimento desse imposto. No entanto, existem hipóteses que podem fazer com que o contribuinte deixe de pagá-lo. Uma das razões é o valor total de multas recebidas, às vezes superior ao valor do próprio veículo. O pagamento de multa é condicionante para quem deseja licenciar o veículo, nos casos em que o usuário foi notificado ou naqueles em que a multa tenha recebido efeito suspensivo por aguardar resposta na Junta de Apuração e Recurso de Infração (Jari).
O comerciante "Jairo do Chevette", 54, não recolhe o licenciamento há mais 10 anos, mas convive com o receio de ter seu veículo apreendido. Seu Chevette amarelo, ano 83, está malconservado e a corrosão ameaça inviabilizar o funcionamento do veículo. Ainda assim, é o meio de transporte que leva sua família até o Coxipó do Ouro nos finais de semana. "Não paguei o imposto porque o carro tem R$ 3 mil de multas, não tem cinto de segurança, buzina e freio-de-mão. Se eu for de carro até o Centro, me pegam", frisa.
Quem está em situação semelhante é o pedreiro Roberto Carlos da Silva e Silva, 43. Seu Volksvagem Variant, ano 77, circula irregularmente. "Não fiz o licenciamento, nem paguei o IPVA porque quando comprei esse carro, por R$ 500, já tinha uma dívida muito alta, mais de R$ 5 mil", conta.
O Detran não sabe estimar valores referentes à falta de recolhimento desse imposto. No entanto, existem hipóteses que podem fazer com que o contribuinte deixe de pagá-lo. Uma das razões é o valor total de multas recebidas, às vezes superior ao valor do próprio veículo. O pagamento de multa é condicionante para quem deseja licenciar o veículo, nos casos em que o usuário foi notificado ou naqueles em que a multa tenha recebido efeito suspensivo por aguardar resposta na Junta de Apuração e Recurso de Infração (Jari).
O comerciante "Jairo do Chevette", 54, não recolhe o licenciamento há mais 10 anos, mas convive com o receio de ter seu veículo apreendido. Seu Chevette amarelo, ano 83, está malconservado e a corrosão ameaça inviabilizar o funcionamento do veículo. Ainda assim, é o meio de transporte que leva sua família até o Coxipó do Ouro nos finais de semana. "Não paguei o imposto porque o carro tem R$ 3 mil de multas, não tem cinto de segurança, buzina e freio-de-mão. Se eu for de carro até o Centro, me pegam", frisa.
Quem está em situação semelhante é o pedreiro Roberto Carlos da Silva e Silva, 43. Seu Volksvagem Variant, ano 77, circula irregularmente. "Não fiz o licenciamento, nem paguei o IPVA porque quando comprei esse carro, por R$ 500, já tinha uma dívida muito alta, mais de R$ 5 mil", conta.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379215/visualizar/
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