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Roberto Rodrigues explica embargo da Rússia à carne
O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse hoje que, possivelmente, o embargo russo à carne brasileira foi provocado por uma falha de comunicação, já que o país cumpriu as determinações da Organização Muncial de Saúde Animal (OIE), de informar ao organismo, em 24 horas, a existência de um foco de febre aftosa - os países exportadores de carne têm a obrigação de informar a existência da doença nos seus rebanhos.
O ministro explicou que o país cumpriu as determinações, informando, no dia 17 de junho, à OIE a existência de um foco da doença no Pará. Tal informação, segundo Roberto Rodrigues, foi repassada, simultaneamente, à imprensa brasileira.
“Possivelmente, a OIE não tenha tido tempo de traduzir em todos os idiomas dos países membros a informação com a mesma agilidade que a imprensa. De modo que a informação chegou a alguns países antes da informação oficial da OIE. Eu penso que se nós tivéssemos informado alguns países compradores nossos, simultaneamente à OIE, teríamos evitado alguns problemas adicionais”, explicou.
Por causa da notícia sobre a doença, a Rússia anunciou o embargo de toda carne procedente do Brasil., mas, hoje, revogou a decisão, liberando a importação de regiões que não estejam sob quarentena. No ano passado, a Rússia importou 85 mil toneladas de carne brasileira, totalizando US$ 100 milhões.
O ministro Roberto Rodrigues disse que o governo federal vai tentar reduzir o prazo estabelecido de doze meses para a quarentena. Essa exigência prejudica a exportação dos produtores do Mato Grosso, vizinhos à região infectada no Pará. Mato Grosso é responsável por 4,9% de toda a carne brasileira exportada para a Rússia.
“Vamos trabalhar em conjunto com o governo de Mato Grosso para mostrar que a cobertura vacinal desse estado é bastante rigorosa, bastante efetiva, não havendo, portanto, razão para que o embargo persista por muito tempo”, anunciou o ministro.
O Ministério da Agricultura, segundo Rodrigues, dispõe de R$ 112 milhões para ações de defesa agropecuária - orçamento menor do que a média dos sete anos anteriores. Rodrigues disse que por causa do “orçamento pequeno” o repasse de recursos para o programa de controle da aftosa será exclusivamente para as regiões Norte e Nordeste.
“O objetivo é eliminar a febre aftosa no ano que vem. Então, é preciso concentrar as ações naqueles estados. Esta foi uma decisão tomada pelo Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Agricultura”, afirmou.
O ministro explicou que o país cumpriu as determinações, informando, no dia 17 de junho, à OIE a existência de um foco da doença no Pará. Tal informação, segundo Roberto Rodrigues, foi repassada, simultaneamente, à imprensa brasileira.
“Possivelmente, a OIE não tenha tido tempo de traduzir em todos os idiomas dos países membros a informação com a mesma agilidade que a imprensa. De modo que a informação chegou a alguns países antes da informação oficial da OIE. Eu penso que se nós tivéssemos informado alguns países compradores nossos, simultaneamente à OIE, teríamos evitado alguns problemas adicionais”, explicou.
Por causa da notícia sobre a doença, a Rússia anunciou o embargo de toda carne procedente do Brasil., mas, hoje, revogou a decisão, liberando a importação de regiões que não estejam sob quarentena. No ano passado, a Rússia importou 85 mil toneladas de carne brasileira, totalizando US$ 100 milhões.
O ministro Roberto Rodrigues disse que o governo federal vai tentar reduzir o prazo estabelecido de doze meses para a quarentena. Essa exigência prejudica a exportação dos produtores do Mato Grosso, vizinhos à região infectada no Pará. Mato Grosso é responsável por 4,9% de toda a carne brasileira exportada para a Rússia.
“Vamos trabalhar em conjunto com o governo de Mato Grosso para mostrar que a cobertura vacinal desse estado é bastante rigorosa, bastante efetiva, não havendo, portanto, razão para que o embargo persista por muito tempo”, anunciou o ministro.
O Ministério da Agricultura, segundo Rodrigues, dispõe de R$ 112 milhões para ações de defesa agropecuária - orçamento menor do que a média dos sete anos anteriores. Rodrigues disse que por causa do “orçamento pequeno” o repasse de recursos para o programa de controle da aftosa será exclusivamente para as regiões Norte e Nordeste.
“O objetivo é eliminar a febre aftosa no ano que vem. Então, é preciso concentrar as ações naqueles estados. Esta foi uma decisão tomada pelo Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Agricultura”, afirmou.
Fonte:
Agrojornal
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379243/visualizar/
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