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Economia
Quinta - 25 de Outubro de 2012 às 22:45

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O agronegócio é o que mais emprega em Mato Grosso, respondendo por 26,9% das contratações realizadas em 2012. No Brasil, a representatividade deste setor na geração de empregos é de 11%, sendo considerada baixa quando comparada a outros segmentos da economia nacional como serviços (33,3%), administração pública (19,2%) e comércio (17%). Os dados fazem parte de um estudo divulgado nesta quinta-feira (25.10), pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária e a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).
 
O ano de 2012 ainda não terminou e já foram gerados em Mato Grosso mais de 10 mil empregos formais somente no setor agropecuário, sendo a atividade que mais contratou no período. Enquanto a agropecuária concentra os trabalhos desenvolvidos dentro da propriedade, o agronegócio inclui também os serviços gerados antes e depois da porteira, ou seja, toda a cadeia de insumos, máquinas, implementos, serviços e pesquisa, assim como as indústrias de processamento, armazenagem e distribuição.
 
Segundo o presidente do Sistema Famato e do Conselho Deliberativo do Senar-MT, Rui Prado, os números reforçam a importância do agronegócio no estado. “Mato Grosso é o estado que melhor remunera os trabalhadores rurais. Nosso maior desafio é qualificar estes profissionais e o Senar-MT está trabalhando para isso. Estamos recebendo muita demanda para capacitação de mão de obra”, observou Prado.
 
Os salários dos agrônomos, veterinários, técnicos trabalhadores rurais e da mecanização cresceram consideravelmente nos últimos dois anos. Um engenheiro agrônomo, por exemplo, recebia em 2010 o salário médio de R$ 3.450,00. Em 2011 este valor subiu 15% (R$ 3.950,00), representando um acréscimo maior do que a média nacional que foi de apenas 5%.
 
Outro destaque interessante da pesquisa foi que Mato Grosso ocupa o 1º lugar no ranking nacional dos melhores remunerações dos trabalhadores rurais e operadores de máquina. Enquanto no estado paga-se uma média de R$ 969,00 aos profissionais que trabalham no campo, no Paraná o salário para quem ocupa esta mesma função é R$ 869,00 (5º lugar no ranking brasileiro). Aos operadores de máquinas, Mato Grosso também é o estado que melhor remunera, R$ 1.387,00. Já no caso de Goiás, que está em 3º colocação no ranking, os operadores de máquinas recebem R$ 1.312,00.
 
“Os resultados apontam que o agronegócio é o motor da economia de Mato Grosso e isso fortalece, automaticamente, a geração de empregos no estado”, afirmou o superintendente do Imea, Otávio Celidonio.






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