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Acidentes de trânsito matam 30 mil pessoas por ano
Cerca de 30 mil pessoas morrem e 350 mil ficam gravemente feridas todos os anos nas estradas brasileiras. Dados da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) apontam que na América Latina são cerca de 133 mil mortes anuais nas rodovias. "Não há guerra que, por mais sangrenta que seja, tire a vida de tantos homens e mulheres como o trânsito", disse hoje o deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), presidente da Frente Parlamentar de Trânsito, na abertura do seminário internacional "Políticas para Melhorar a Segurança no Trânsito na América Latina e no Caribe".
No encontro, que reúne 13 países e é conduzido pela Opas, o ministro das Cidades, Olívio Dutra, lembrou que a população do Brasil, num curto período de 50 anos, transformou-se de rural em urbana. "Dos anos 50 ao fim do ano passado, a frota de veículos cresceu o equivalente a 80 vezes. Fomos de 430 mil a 32 milhões de veículos", destacou.
Dutra demonstrou preocupação com as camadas mais pobres da população que, segundo informe da Organização Mundial de Saúde (OMS), são as que sofrem mais impacto pelos desastres de trânsito. A distância diária que os moradores de subúrbios percorrem para chegar ao trabalho e a dificuldade em manter veículos próprios em boas condições de funcionamento são alguns dos fatores que mais contribuem para isso. "Precisamos de uma política de integração que oriente para educação, oferta de transporte e utilização do meio ambiente", afirmou o ministro.
Estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) indica que o custo econômico dos acidentes de trânsito no Brasil é de R$ 10 bilhões por ano. Para Beto Albuquerque, a solução está no tripé educação-prevenção-fiscalização. "O controle preventivo dos níveis de álcool nos motoristas é necessário, mas hoje a legislação brasileira não permite o teste", reclamou o deputado, referindo-se à proibição do uso do bafômetro sem a vontade do condutor.
Dados levados ao seminário pelo secretário de Vigilância Ambiental de Saúde, Jarbas Barbosa Júnior, dão conta de que mais de 60% dos acidentes de trânsito são causados por dois motivos isolados ou combinados: velocidade excessiva e abuso de álcool. "Isso significa que não estamos diante de acidentes, mas de eventos previsíveis e que podem ser prevenidos", destacou o representante do Ministério da Saúde.
O seminário "Políticas para Melhorar a Segurança no Trânsito na América Latina e no Caribe" é realizado na sede da Opas, em Brasília, até quarta-feira (30) e tem a participação do Brasil, Bolívia, Costa Rica, Colômbia, Cuba, Chile, El Salvador, Jamaica, México, Nicarágua, Peru, Trinidad & Tobago e Venezuela.
No encontro, que reúne 13 países e é conduzido pela Opas, o ministro das Cidades, Olívio Dutra, lembrou que a população do Brasil, num curto período de 50 anos, transformou-se de rural em urbana. "Dos anos 50 ao fim do ano passado, a frota de veículos cresceu o equivalente a 80 vezes. Fomos de 430 mil a 32 milhões de veículos", destacou.
Dutra demonstrou preocupação com as camadas mais pobres da população que, segundo informe da Organização Mundial de Saúde (OMS), são as que sofrem mais impacto pelos desastres de trânsito. A distância diária que os moradores de subúrbios percorrem para chegar ao trabalho e a dificuldade em manter veículos próprios em boas condições de funcionamento são alguns dos fatores que mais contribuem para isso. "Precisamos de uma política de integração que oriente para educação, oferta de transporte e utilização do meio ambiente", afirmou o ministro.
Estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) indica que o custo econômico dos acidentes de trânsito no Brasil é de R$ 10 bilhões por ano. Para Beto Albuquerque, a solução está no tripé educação-prevenção-fiscalização. "O controle preventivo dos níveis de álcool nos motoristas é necessário, mas hoje a legislação brasileira não permite o teste", reclamou o deputado, referindo-se à proibição do uso do bafômetro sem a vontade do condutor.
Dados levados ao seminário pelo secretário de Vigilância Ambiental de Saúde, Jarbas Barbosa Júnior, dão conta de que mais de 60% dos acidentes de trânsito são causados por dois motivos isolados ou combinados: velocidade excessiva e abuso de álcool. "Isso significa que não estamos diante de acidentes, mas de eventos previsíveis e que podem ser prevenidos", destacou o representante do Ministério da Saúde.
O seminário "Políticas para Melhorar a Segurança no Trânsito na América Latina e no Caribe" é realizado na sede da Opas, em Brasília, até quarta-feira (30) e tem a participação do Brasil, Bolívia, Costa Rica, Colômbia, Cuba, Chile, El Salvador, Jamaica, México, Nicarágua, Peru, Trinidad & Tobago e Venezuela.
Fonte:
Agência AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379399/visualizar/
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