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DRT liberta 20 trabalhadores escravos no Sul do PI
Cerca de 20 trabalhadores rurais foram resgatados pela Polícia Militar na noite de sexta-feira passada na Fazenda Ribeirão, em Baixa Grande do Ribeiro, a 583 quilômetros ao Sul de Teresina, no Piauí. Eles estavam trabalhando em condições sub-humanas.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Piauí (FETAG-PI) encaminhou ofício à Delegacia Regional do Trabalho (DRT) comunicando o fato e solicitando fiscalização urgente na fazenda.
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Baixa Grande do Ribeiro procurou a polícia para fazer a denúncia e o delegado local autorizou que os policiais fizessem o resgate. Os trabalhadores, que são de Uruçuí e Ribeiro Gonçalves, estavam fazendo trabalho de catação de raiz na fazenda.
"As máquinas fazem o desmatamento e os trabalhadores arrancam os tocos para que seja possível fazer o preparo do solo para plantação de soja", explica Anfrísio de Moura Neto, secretário de Política Salarial da Fetag-PI. A polícia encontrou quatro seguranças na fazenda, que não puderam evitar o resgate dos trabalhadores.
Os trabalhadores não tinham carteira assinada, a carga horária era de 10 horas diárias e não havia adicional extra a remuneração mensal de R$ 150. Os trabalhadores também eram submetidos a compra de alimentação no comércio do "gato" ¿ quando o trabalhador é obrigado a comprar alimentos dentro do próprio local de trabalho, a preços mais elevados do que o do mercado.
A Fetag-PI, que é membro-integrante da Comissão Estadual de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo (CEPTE), está articulando a formação do Fórum Permanente de Combate ao Trabalho Escravo no Piauí. Também está sendo discutido o Plano Estadual de Combate ao Trabalho Escravo, juntamente com a CEPTE, Pastoral do Migrante e DRT.
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Baixa Grande do Ribeiro procurou a polícia para fazer a denúncia e o delegado local autorizou que os policiais fizessem o resgate. Os trabalhadores, que são de Uruçuí e Ribeiro Gonçalves, estavam fazendo trabalho de catação de raiz na fazenda.
"As máquinas fazem o desmatamento e os trabalhadores arrancam os tocos para que seja possível fazer o preparo do solo para plantação de soja", explica Anfrísio de Moura Neto, secretário de Política Salarial da Fetag-PI. A polícia encontrou quatro seguranças na fazenda, que não puderam evitar o resgate dos trabalhadores.
Os trabalhadores não tinham carteira assinada, a carga horária era de 10 horas diárias e não havia adicional extra a remuneração mensal de R$ 150. Os trabalhadores também eram submetidos a compra de alimentação no comércio do "gato" ¿ quando o trabalhador é obrigado a comprar alimentos dentro do próprio local de trabalho, a preços mais elevados do que o do mercado.
A Fetag-PI, que é membro-integrante da Comissão Estadual de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo (CEPTE), está articulando a formação do Fórum Permanente de Combate ao Trabalho Escravo no Piauí. Também está sendo discutido o Plano Estadual de Combate ao Trabalho Escravo, juntamente com a CEPTE, Pastoral do Migrante e DRT.
Fonte:
Agência Nordeste
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379451/visualizar/
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